O amor estupidamente estéril reflete a posse.
Suprime, renega, implica, sufoca, rejeita...
Se apega ao nada, ao passageiro, foge ao seu trilhar.
No ardor do ego, o ser se enreda ao se limitar.
Em sua prisão mentalizada, a alma se sujeita.
O amor ordinariamente térreo transmuta a posse.
Permite, tolera, entende, respeita, aceita...
Então se funde a própria essência que se faz no Amar.
No despertar da consciência tende a se encontrar.
E com a Vontade se liberta a Luz que se deleita.
O Amor verdadeiramente etéreo rejeita a posse.
E cada uno é envolvido pelo seu pensar.
E cada verbo cria um sino em algum lugar.
E cada ação afina a sina ao melhor vibrar.
E o infinito faz o eterno em seu caminhar.
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