Perene Prisma

Perene Prisma



Vivendo um tal amor jamais amado,
Suscita-se o contato com o divino...
Um duro homem torna a ser menino
E a alma esquece os anos no Olvidado.

Somente o amor faz isso ao ser laçado...
O colo da adorada é ouro fino.
Transcende, enfim, ao cosmos sem destino
E não jaz mais o amante ao pó fadado.

O peito que era duro tal granito
Enxerga-se num porto confortável,
Sem nem lembrar que outrora fora aflito.

Da árdua vida fica, então, o mito,
Pois eis que resta agora o gosto amável
Dum sonho com final no infinito...

Man Filho e Carlos Witalo - 13/11/2013

2 comentários:

  1. Aqui nessa madrugada de servico me lembrei desse soneto e vim buscá-lo na internet. Achei e fiquei feliz em relê-lo. Abraço, irmão.

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    1. Pois é irmão, satisfação demais em escrever contigo!
      Você é o cara!

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