Claro que os que são contra a descriminalização/legalização estão fazendo disso um coringa, coitados.
Contudo, quando se trata dos efeitos psicotrópicos e suas consequências nocivas pra o indivíduo, devemos encarar um fato: existe perigo no uso da maconha, sim.
"Eu acho que as pessoas têm direito a abrir as portas da percepção."
"Eu não acho que o garoto que tá fumando maconha deve ser preso, eu não acho que o traficante - coitado, miserável - não é o problema."
Palmas pra sensatez... ah, como eu amo a sensatez (e se você chegou até aqui: a boa interpretação do texto também)
O único erro dele foi em reforçar a falida Guerra às Drogas... faltou considerar e aceitar que só existe droga porque há demanda: pessoas que querem e precisam. Talvez, pelo mesmo se autodenominar "caretão", houve uma projeção do seu íntimo no íntimo da sociedade como um todo, ledo engano.
As pessoas precisam se drogar.
É uma necessidade cada vez mais contemporânea.
Numa sociedade pífia, doente e superficial - como a nossa - nada mais natural que afogarmos nossas dívidas, tristezas, mágoas e angústias no café, no açúcar, no álcool, no cigarro, no rivotril, na maconha ou na cocaína.
Precisamos é que os Senhores da Guerra resolvam ganhar dinheiro com outra coisa, não com a nossa desgraça social.
Mas é difícil, eles estudaram o behaviorismo profundamente.
Descriminalização? sim! pra ontem!
Legalização? sim! Com muitas ressalvas e com detecção efetiva dos marcadores genéticos que potencializam a esquizofrenia e outros males do uso das drogas.
Informação é poder! Vamos jogar a ignorância e o tabu no lixo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário