tag:blogger.com,1999:blog-47723726512763909882024-03-16T15:41:56.083-03:00Desfragmente...Esse blog nada mais é que uma forma pra eu desfragmentar alguns pensamentos recônditos.
Obrigado Adson Serra pela sugestão de username que mais tem a ver comigo!
Bem… é isso.Man Filhohttp://www.blogger.com/profile/05337602095290364470noreply@blogger.comBlogger112125tag:blogger.com,1999:blog-4772372651276390988.post-9310109632445614492024-03-14T21:31:00.015-03:002024-03-16T15:41:23.975-03:00AllDone quando nada, na verdade, está pronto.<p>Hoje é 14 de março de 2024.</p><p>Se você já visitou minimamente este blog pode ter percebido que não dato as postagens, portanto, o instante temporal em que este texto está sendo construído é importante. Faz é tempo que um hype apocalíptico perdura tanto no interesse do inconsciente coletivo.</p><p>Estamos em um momento em que a Inteligência Artificial (IA) é majoritariamente o assunto (há semanas) a ponto do presidente Lula Terceiro falar: "tô cansado de ouvir teoria, tô cansado de ouvir falar nesse bicho de inteligência artificial... um país que tem tanta gente inteligente. Pra que precisa de inteligência artificial? Por que não utilizamos a <b>inteligência humana</b> que nós já temos aqui?" [<a href="https://www.youtube.com/watch?v=aMBU50J6PoQ" target="_blank">1</a>]<br /></p><p>Fizeram exatamente isso.</p><p>Uma empresa utilizou a <b>inteligência humana</b> para criar sistemas supostamente realizados por IAs.</p><span><a name='more'></a></span><p>O artigo "A realidade bagunçada por trás de um unicórnio do Vale do Silício" (em livre tradução), no IEEE Spectrum [<a href="https://spectrum.ieee.org/unicorn-startup">2</a>], conta a história de como a empresa AllDone, que curiosamente significa "Tudo Feito", não tem absolutamente nada feito com o uso de IA em boa parte de suas soluções que, para piorar, são vendidas como "Assistentes em Inteligência Artificial" em seu site oficial [<a href="https://www.alldone.app/ai-assistants" target="_blank">3</a>].</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilNzXP8B4WBIqX6_lzRfzGVmKkaegSLZtNpDO3wa7k5t4eig_jLebRXdH91EupBhpL7a8JPf_8amfdHgkj8iN5JpiVbd4j3n6i2ElwrJVqYeInwZbEcaK3v9gMOX7X8c-UmAGNlp-Maaj0RTqiQAhNlIuYCXE6J_3KuQZuf9HQdzhGkpiP6kAwUOEQozXM/s955/alldone_ia_assistants.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="680" data-original-width="955" height="285" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilNzXP8B4WBIqX6_lzRfzGVmKkaegSLZtNpDO3wa7k5t4eig_jLebRXdH91EupBhpL7a8JPf_8amfdHgkj8iN5JpiVbd4j3n6i2ElwrJVqYeInwZbEcaK3v9gMOX7X8c-UmAGNlp-Maaj0RTqiQAhNlIuYCXE6J_3KuQZuf9HQdzhGkpiP6kAwUOEQozXM/w400-h285/alldone_ia_assistants.png" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Figura 1 - Assistentes com inteligência artificial oferecidos no site da AllDone.<br /></div><p></p><p>O texto retrata o quanto a divisão localizada nas Filipinas (Ásia), composta totalmente por seres humanos invisíveis, além de fazer todo o trabalho que é vendido como feito por IA, ainda realizam tarefas básicas que os engenheiros de software do Vale do Silício, geralmente lidos como gênios, não conseguiram implementar por terem outras prioridades.<br /></p><p>Infelizmente, uma considerável parcela do ecossistema de startups está composta por pessoas que, em vez de se preocuparem em empreender para resolver os reais problemas da sociedade, têm o propósito de "fabricar" um mercado e inflar um negócio com intuito de vender para quem pode pagar mais, potencializando - mais uma vez - a mesma bolha formada pelo sabão da tecnologia da informação vista no início dos anos 2000 (e lá vem senóide).<br /></p><p>Em um mundo que a imagem é tudo, o propósito da AllDone está em "criar" um mercado e <strike>ser</strike> parecer a primeira: "a Amazon dos serviços locais". Aprendeu bem: explora trabalhadoras asiáticas do terceiro mundo enquanto finge ter uma capacidade operacional que não tem. O artigo denuncia: "o impulso de crescimento de uma startup deixa pouco tempo para a engenharia real" (risos).<br /></p><p>E assim vemos a fundação do conceito de <b>Engenharia Artificial</b>.</p><p>Através de detalhes e peças de um lindo mosaico de quebra-cabeças, o autor encerra o texto enfatizando que a desigualdade social e a força de trabalho é o que gera, vejam só, o trabalho. Pessoas precisarão criar, manter e trabalhar nas soluções cada vez mais complexas, dinâmicas e caóticas que as próprias pessoas demandam, não existe mágica.<br /></p><p>A inteligência humana, real e verdadeira, como disse Lula III, nós já temos aqui. Leiam o artigo que inspirou este texto, está muito bom: <a href="https://spectrum.ieee.org/unicorn-startup" target="_blank">https://spectrum.ieee.org/unicorn-startup</a></p><p>Ou confira todos os detalhes diretamente na fonte da fonte: Behind the Startup: How Venture Capital Shapes Work, Innovation, and Inequality<br />ISBN-13: 978-0520395039<br /></p><p>Referências:</p><p>[1] - <a href="https://www.youtube.com/watch?v=aMBU50J6PoQ">https://www.youtube.com/watch?v=aMBU50J6PoQ</a></p><p>[2] - <a href="https://spectrum.ieee.org/unicorn-startup" target="_blank">https://spectrum.ieee.org/unicorn-startup</a></p><p>[3] - <a href="https://www.alldone.app/ai-assistants">https://www.alldone.app/ai-assistants</a></p>Man Filhohttp://www.blogger.com/profile/05337602095290364470noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4772372651276390988.post-76576308487191431352024-02-29T22:42:00.036-03:002024-03-01T01:44:16.855-03:00O amor e a posseO amor estupidamente estéril reflete a posse.<br /><br />Suprime, renega, implica, sufoca, rejeita...<br />Se apega ao nada, ao passageiro, foge ao seu trilhar.<br />No ardor do ego, o ser se enreda ao se limitar.<br />Em sua prisão mentalizada, a alma se sujeita.<br /><br />O amor ordinariamente térreo transmuta a posse.<br /><br />Permite, tolera, entende, respeita, aceita...<br />Então se funde a própria essência que se faz no Amar.<br />No despertar da consciência tende a se encontrar.<br />E com a Vontade se liberta a Luz que se deleita.<br /><br />O Amor verdadeiramente etéreo rejeita a posse.<br /><br />E cada uno é envolvido pelo seu pensar.<br />E cada verbo cria um sino em algum lugar.<br />E cada ação afina a sina ao melhor vibrar.<br />E o infinito faz o eterno em seu caminhar.Man Filhohttp://www.blogger.com/profile/05337602095290364470noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4772372651276390988.post-22510195825993763002023-07-06T18:02:00.017-03:002024-03-15T09:44:37.196-03:00ChatGPT vs. potencialidade humana: um brevíssimo ensaio.<p>Minha maior motivação em compartilhar conhecimento, postar, puxar eventos, escrever poesias, artigos e palestras para apresentar teorias, ou novas formas de pensar, é ter a revigorante convicção que o resultado final está um pouco longe de ser deduzido por qualquer tipo de IA (inteligência artificial). Por que?</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGUSGVBy8-iOtSq4LNfBt28d5uU8AToRwQUKY4EZ-UbPkmbEmH6wmcLMuAJ_zdESk2s15XeM4Tqh7DLRVqMzyAVbvbxAQmm99E1hR5hvbfn25sWI8CWWvualgSc3Srw3BNKKfcrhzTHxTOXql8MwSSx6DD5gwZUqllNdSSHju0lwNNVr4R3f5HJXq4kydc/s800/free-photo-of-webpage-of-chatgpt-a-prototype-ai-chatbot-is-seen-on-the-website-of-openai-on-iphone-or-smartphone_800.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="533" data-original-width="800" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGUSGVBy8-iOtSq4LNfBt28d5uU8AToRwQUKY4EZ-UbPkmbEmH6wmcLMuAJ_zdESk2s15XeM4Tqh7DLRVqMzyAVbvbxAQmm99E1hR5hvbfn25sWI8CWWvualgSc3Srw3BNKKfcrhzTHxTOXql8MwSSx6DD5gwZUqllNdSSHju0lwNNVr4R3f5HJXq4kydc/s320/free-photo-of-webpage-of-chatgpt-a-prototype-ai-chatbot-is-seen-on-the-website-of-openai-on-iphone-or-smartphone_800.jpeg" width="320" /></a><br /><span style="font-size: x-small;">Fonte: <a href="https://www.pexels.com/photo/webpage-of-chatgpt-a-prototype-ai-chatbot-is-seen-on-the-website-of-openai-on-iphone-or-smartphone-16461434/" target="_blank">Pexels</a>.</span></div><p>Oras, o alcance e popularidade das ideias <b>reais</b> (Ideias) que são <b>inéditas</b>, <b>inspiradoras</b> ou <b>fascinantes</b> é ínfimo dentro da potencialidade do que poderia ser, do <b>potencial humano</b>. Quero dizer é que as ideias que estão nas capas dos jornais giram em <i>loop</i> e, talvez por isso, temos a eterna sensação de estarmos testemunhando ciclos, tal qual a alternância de popularidade entre ideias ditas progressistas versus conservadoras, eternamente pautadas nos grandes veículos de comunicação para satisfazer quem estiver no poder.</p><span><a name='more'></a></span><p>Dentro deste mar de futilidade e cansaço, as <b>Ideias</b> (reais) ganham pouca relevância dentro da função de densidade de probabilidade que rege boa parte dos algoritmos de Inteligência Artificial. Ou seja: a IA é uma tecnologia especializada em trazer mais do mesmo. Off-topic: Temos um limite. Os parâmetros de entrada para resultar em alguma saída grandiosa têm que ser especiais, incomuns, acima da média, portanto, pode-se afirmar com muita segurança que as IAs não fazem nem cócegas às verdadeiras capacidades da condição humana.</p><p>Claro que esta importante tecnologia pode ser muito boa para otimizar nossas vidas, estudos, pesquisas e trabalho. Ser o que toda tecnologia é: uma extensão da vontade, necessidade ou do querer humano. Uma servidora dos nossos desejos. Agora daremos um salto porque isso é importante: o desejo humano.</p><p>Se for do desejo humano que as tecnologias finalmente sirvam, como servidoras incansáveis e baratas, para pleno gozo e existência da humanidade, sem fome, sem miséria e pobreza, ótimo. Agora se o desejo humano quer se manter na superficialidade das próprias respostas do ChatGPT, complica. As respostas do ChatGPT sobre questões simples da vida são de uma pobreza descomunal, verborrágicas e tagarelas.</p><p>Minha tristeza é que estas respostas podem ser boas representações do senso comum que habita no nosso próprio inconsciente coletivo atual. É uma retroalimentação bizarra.</p><p>Quando a população estiver em um nível de consciência global digna, com a maioria da totalidade das Ideias (<b>autênticas</b> e <b><a href="https://www.desfragmente.com/2018/05/o-revolutivo-do-ser.html">revolutivas</a></b>) suportadas pela multiplicidade da própria sociedade (pensante), talvez a preocupação se alguma inteligência artificial pode ou não chegar em nosso nível de consciência, se há perigos no avanço da IA, seja uma preocupação desnecessária.</p><p>[agora preciso de uma conclusão SENSO COMUM, clichê e pseudo-inspiradora para tentar hackear seu cérebro com intuito de quebrar a anestesia, a preguiça, o estado de menor energia, a entropia]</p><p>Seja a mudança que quer ser no mundo. (Mahatma Gandhi)</p><p>Em um mundo de pessoas anestesiadas pelas cobranças, pressões, explorações e violências, aja diferente. Você pode começar de uma forma simples e divertida: complexifique sua forma de pensar, expanda.</p><p>A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original. (Albert Einstein)</p><p>[tá piorando, momento coach]</p><p>Comece evoluindo devagar. Se esforce para cuidar ao máximo que você puder da sua saúde física e mental. Procure conhecimento para ter razão e depois, por favor, procure sabedoria para substituir a razão pela paz. Ame a humanidade começando por você.</p><p>Quando você for tomado por <b>Ideias</b> (reais, verdadeiras, autênticas) inspire as pessoas ao seu redor: compartilhe, ou melhor: crie conteúdo [oxi, tá maluco?]. Crie com verdade, do seu jeito, da sua forma. Seja blog, wiki, fotolog, zine, faça uma ligação, mande um áudio. Blogs pequenos e independentes são como belas tatuagens na pele da humanidade. Semeie Ideias no mundo como se espalha boas sementes pelo chão do tecido humano... e que estas estejam prontas para serem regadas, sem <a href="https://www.desfragmente.com/2014/06/o-germicida.html" target="_blank">germicida</a>.</p><p>[tentando voltar aos poucos para realidade nua e crua {meio sem querer}]</p><p>Quem sabe um dia teremos IAs se aproximando da verdadeira Inteligência? Sem fome de materiais pobres, senso comum, fúteis e pouco nutritivos. Precisamos é de alimentos nutritivos, amplos, diversos, inspiradores.</p><p>Precisamos de brevíssimos ensaios <b>criativos</b> e <b>simbólicos</b>.<br />Viva a potencialidade humana.</p>Man Filhohttp://www.blogger.com/profile/05337602095290364470noreply@blogger.com1Salvador - BA, Brasil-12.9777334 -38.501648-41.287967236178844 -73.657898 15.332500436178846 -3.345398000000003tag:blogger.com,1999:blog-4772372651276390988.post-52072927806089676182023-01-27T01:04:00.021-03:002023-01-27T13:38:18.001-03:00Pela primeira vez na história da humanidade.<p>Em uma cidade muito longe, muito longe daqui, uma certa empresa fez uso da via judicial para tentar impedir que um funcionário goze da publicação de um artigo que foi da sua autoria.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCF-jDmflEoovROZLDsRoI_GKJvQkUXorx4LI5sSKE7mUCU4Xy06pFLPgYEolY0ZQp9dRgMU_1leclUgXF8xvvHZ8yisZUSbj0QBqeosGaPEgLeCYG9ReoiEqwCovUmuEskQcE-JNVdt6aqyk2ybbAciPxPgUZ6mBOaOKhWRELXp3Oth0j_6kxcGsaqg/s2000/cc-by-nc-nd_.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="700" data-original-width="2000" height="140" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCF-jDmflEoovROZLDsRoI_GKJvQkUXorx4LI5sSKE7mUCU4Xy06pFLPgYEolY0ZQp9dRgMU_1leclUgXF8xvvHZ8yisZUSbj0QBqeosGaPEgLeCYG9ReoiEqwCovUmuEskQcE-JNVdt6aqyk2ybbAciPxPgUZ6mBOaOKhWRELXp3Oth0j_6kxcGsaqg/w400-h140/cc-by-nc-nd_.png" width="400" /></a></div><p>Por ser um processo que não corria em segredo de justiça e ainda estar em trânsito, o funcionário divulgou em sua rede social corporativa o espanto por ter recebido uma notificação judicial da própria empresa que trabalha e, mais ainda, pelo teor do processo.</p><span><a name='more'></a></span><p>Obviamente que a viralização deste caso fez com que, pela primeira vez na história da humanidade, um processo judicial perdesse seu total sentido e poder de consolidar uma sentença favorável à alegação da requerente, no caso, a empresa. Em outras palavras: quando o caso se popularizou, o autor do artigo tornou-se vencedor da causa simplesmente por se auto-declarar autor e vítima, e consequentemente ser amplamente reconhecido pela sociedade como tal, independente de qualquer resultado de sentença.</p><p>Deste modo ainda surge um questionamento filosófico: pode um artigo de gênero puramente teórico-filosófico produzido por um funcionário, ao ser excitado por um produto da empresa, ser considerado um ativo de propriedade intelectual (direito autoral) da empresa?</p><p>Ou eticamente, a partir da já consolidada e aclamada experiência da construção colaborativa presenciada nos últimos anos, ao menos o autor precisa ser reconhecido, por direito como tal e, portanto, criador da potência intelectual - força motriz para produção do ativo -, para então gozar ao menos da reputação provocada pela existência da prima matéria, ou melhor, do artigo?</p><p>E quem é o detentor do meio de produção neste caso? O autor ou a empresa?</p><p>Hipótese: uma vez que a excitação provocada pelo produto da empresa ainda é uma uma matéria-prima bruta que, ao ser submetida a um processo de transformação, se torna (ainda) uma matéria-prima ainda não bruta, como agir frente a esta situação?</p><p>Se a produção resulta em matéria-prima final então se faz necessário reconhecer a redundância da “autoria do autor”. Mesmo se esta matéria-prima não bruta for vista como <i>commodity</i> e ativo, pois tanto faz.</p><p>Por serem objetos da mesma classe (das matérias-primas) e, portanto, por ainda terem a mesma natureza, ao se aplicar uma simples lógica ética, é nítido que se faz correto e justo que um funcionário goze da reputação de ter lapidado a matéria-prima bruta e transformado-a em uma matéria não bruta que, talvez um dia, possa virar uma mercadoria finalizada, carregada de direitos autorais e acumulada de capital, ou melhor: de produção colaborativa roubada. A história da empresa e do funcionário ilustra que <b>o capital é essencialmente composto exclusivamente de produção colaborativa roubada</b>.</p><p>Como assim? na base canônica, que ajudou a consolidar toda tecnologia criada pela humanidade, existe o teorema de Pitágoras: essencial para a matemática moderna, seja pela aproximação de Riemann ou pela regra dos trapézios da integração numérica; deste modo, a família de Pitágoras deveria ser trilionária e acumular capital oriundo do direito autoral ao longo da eternidade, o que não é uma verdade.</p><p>Se Pitágoras foi mesmo o ser humano que, pela primeira vez na história da humanidade, postulou o teorema que possibilita a existência de toda tecnologia moderna, cooptada pelo capital através das patentes, então está comprovado que existe um roubo da tal "propriedade intelectual" que faz uso do teorema, ou seja: toda comercialização da tecnologia moderna deveria pagar royalties à família de Pitágoras.</p><p>Ah, mas você pode pensar: "depois de um determinado tempo a patente termina e entra em domínio público, então, esse argumento não faz sentido". Errado. Patente nem deveria existir. Antes da patente existir todo conhecimento já era, olha só, domínio público. A propriedade intelectual nada mais era que o reconhecimento do autor, o direito autoral de ser reconhecido como tal.</p><p>Ou seja: considerar o “término da patente” é validar um pseudo-conceito que nunca nem deveria ter sido validado. <b>O pseudo-conceito de patente, um dos alicerces do capital, deveria ser extinguido</b>.</p><p>Aliás, se a ideia de propriedade intelectual, por si só, fosse patenteada por quem inventou, já deveria ter deixado de existir e, automaticamente, implodir o próprio sistema. O que demonstra (risos), para além da miséria e fome causada pela indústria das patentes, que a existência da patente é por si só uma contradição obscena de um dos alicerces do capital, o que implica que <b>o capitalismo é uma contradição obscena e, portanto, estúpida e assassina.</b></p><p>Logo, todo capital é fundamentalmente constituído de objetos roubados do uso coletivo, por uma apropriação legitimada pelo uso da força, que mata a colaboratividade, o compartilhamento e o próprio conceito de sociedade. Assim, pela primeira vez na história da humanidade, podemos enxergar um dos elefantes na sala.</p><p>A expressão metafórica “enxergar um elefante na sala” é utilizada para se referir a realidades que passaram a ser tão nítidas que jamais poderão ser ignoradas por mim ou por você, realidades que podem provocar engajamentos <a href="https://www.desfragmente.com/2018/05/o-revolutivo-do-ser.html" target="_blank">revolutivos</a> em quem se depara... ou não?</p><p>E lembre-se:</p><div><b>O capital é essencialmente composto exclusivamente de produção colaborativa roubada;</b></div><div><b>O pseudo-conceito de patente</b><b>, um dos alicerces do capital,</b><b> deveria ser extinguido; e</b></div><div><b>O </b><b>capitalismo é uma contradição obscena e, portanto, estúpida e assassina.</b></div>Man Filhohttp://www.blogger.com/profile/05337602095290364470noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4772372651276390988.post-14478938288918135262022-11-14T00:01:00.003-03:002022-11-14T00:01:11.589-03:00Regência<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2mM2EnjOeyaVDXdjri1OHRXflruNykgUVOYBSbnkKfuVdu6YccYhdl0dnsRHlRnZloiqmHSnhtSkacIA0-3BOBaFimpaTRdrWykhu3y8k3O6MSiUFjvlxt8rk54jnwSmhX_yc9WS7r-HW5umNDNhLMlf9gWnn1h5-OHH6ylqi9InrbdKHAyuIPxA-sA/s4212/beach-landscape-sea-coast-ocean-horizon-813430-pxhere.com.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2747" data-original-width="4212" height="209" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2mM2EnjOeyaVDXdjri1OHRXflruNykgUVOYBSbnkKfuVdu6YccYhdl0dnsRHlRnZloiqmHSnhtSkacIA0-3BOBaFimpaTRdrWykhu3y8k3O6MSiUFjvlxt8rk54jnwSmhX_yc9WS7r-HW5umNDNhLMlf9gWnn1h5-OHH6ylqi9InrbdKHAyuIPxA-sA/s320/beach-landscape-sea-coast-ocean-horizon-813430-pxhere.com.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Fonte: <a href="https://pxhere.com/pt/photo/813430">PH</a></span></div><p>Num certo final da tarde.<br />Pessoas, em gozo ao astro,<br />atentas ao sol adestro<br />que põe-se, em quem se guarde.</p><p>As ondas vêm sem alarde.<br />Em série que deixa rastro.<br />O vento foi-se em sequestro.<br />No morro, que se resguarde.</p><p>No peito, o amor que arde.<br />O surf em minh'alma é lastro.<br />Na vida, tal qual maestro<br />que rege o bravo em covarde.</p>Man Filhohttp://www.blogger.com/profile/05337602095290364470noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4772372651276390988.post-39834300635409910272022-09-07T22:59:00.007-03:002022-10-24T16:04:59.828-03:00A autoafirmação <p>Prezados leitores e leitoras,</p><p>Essa é uma daquelas histórias que vão entrar para o rol das obras que transcendem o entendimento deste mundo e dos acessos às dimensões.</p><p>Uma história que tem a transição de mundos algo possível a partir de uma referência pseudo-científica da conscienciologia, ou até mesmo espírita, e que <b>em nada condiz com qualquer teoria séria e consolidada da própria Ciência</b>... mesmo que possuam elementos para compor a narrativa. Em outras palavras: não confundam ficção com a realidade: Matrix, O Mito da Caverna de Platão e até a própria Bíblia estão nesta mesma classe. Sabemos que a Ciência apresenta o entendimento e a realidade possível para uma época e está tudo bem ser assim. A evolução é progressiva e caminha em seu próprio tempo e ritmo.</p><p>Devemos ter em mente que não cabe a qualquer grupo de pessoas que possuem um entendimento um pouco maior que a média, <b>exigir</b> que a média o siga, isso é imposição, fere o livre-arbítrio e o tempo de cada um.</p><p style="text-align: center;"><b>Diálogo Interno</b></p><p>Você já passou por algum momento no qual existe um diálogo interno tão intenso que até parece que são duas pessoas discutindo? duas consciências debatendo? momento que o diálogo interno ao narrar a disputa pela escolha de uma palavra para um texto, por exemplo, é algo tão debatido que só sendo entre <b>duas consciências distintas</b> para durar tanto? Vamos ao ponto: quando é uma negociação interna, completamente individual, esse processo é rápido porque somos muito bons em nos auto-enganarmos.</p><div>Voltamos ao livre-arbítrio pois a própria relação do exercício deste obriga o reconhecimento de quando uma comunicação entre consciências acontece e quando não. Ou seja: quando é algo que sabemos que a origem é nossa própria consciência e às vezes não. Esses pensamentos são a materialização do processo mediúnico. E a totalidade da experiência está sob uma vivência auto-investigativa e, portanto, pseudo-científica e empírica.</div><p>Identificar o fenômeno deveria ser suficiente para nos autoafirmar.</p><p>Se você sente o que descrevi aqui: saia do armário (risos). A evolução precisa de mais pessoas autoafirmadas. Podemos evoluir juntos, caso tenha que ser.</p><p>Existem diversas formas de amadurecer esse conhecimento transcendental: religiões, grupos de estudos, arte terapia, substâncias enteógenas e congêneres.</p><p>Um adendo: tenha cuidado com seitas. Elas existem e podem ser muito malvadas. Deixe de frequentar no instante em que você se tocar que pode estar em uma seita (porque provavelmente é). De todo modo, a ciência já conseguiu mapear com excelência como identificá-las. Com esse conhecimento fica muito mais fácil.</p><p>Assim, reforço meu apelo: se você entendeu e já sentiu algo parecido com o que descrevi aqui: esse diálogo interno entre consciências; autoafirme os fenômenos! Estude-os e vamos pautando e normalizando aos poucos o que deveria ser enxergado como natural.</p><p>A homogeneidade às vezes consegue ser opressiva. Viva o heterogêneo. Viva cada vez mais e melhor. Cada segundo, em cada encarnação, é um presente heterogêneo em possibilidades nas quais até o tempo é relativo.</p><p>Aproveitemos.</p><p>Carinhosamente,</p><p>Man</p><p><span style="color: #999999;">Salvador, 07 de setembro de 2022.</span></p>Man Filhohttp://www.blogger.com/profile/05337602095290364470noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4772372651276390988.post-72487678929061400352022-08-30T00:16:00.008-03:002022-08-30T00:16:57.453-03:00Sentido emergente<p>Bendito é o toque<br />que acolhe prudente,<br />ama e se esparrama,<br />no afeto presente.<br /><br />Bendito é o ouvir<br />que vibra potente,<br />ama e se aclama...<br />e escuta urgente.<br /><br />Bendito é o cheiro<br />que age imponente,<br />ama e se proclama,<br />no olfato vigente.<br /><br />Bendito é o olhar<br />que atua latente,<br />ama e se exclama...<br />e avista ciente.<br /><br />Bendito é o sabor<br />que nutre fervente,<br />ama e se derrama,<br />no gosto ardente.<br /><br />Bendito é o agir<br />que atua veemente,<br />ama e se programa...<br />e atua consciente.<br /><br />Bendito é o desejo<br />que reina servente,<br />ama e se conclama,<br />no zelo regente.<br /><br />Bendito é o falar<br />que cala e consente,<br />ama e se declama...<br />e diz o que sente.</p>Man Filhohttp://www.blogger.com/profile/05337602095290364470noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4772372651276390988.post-6697403256912455562022-07-12T21:48:00.008-03:002022-07-14T19:16:08.593-03:00Como obter um registro antropológico de toda uma época.<p style="text-align: left;">Existem obras das quais acredito que servirão para descrever uma fotografia de almas (e vidas) da sociedade em um determinado período histórico.<br /></p><p style="text-align: center;"><b>Irmandade Brasmorra</b> é uma dessas obras.</p><p> <br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/u6A-bcY7Qqo" width="320" youtube-src-id="u6A-bcY7Qqo"></iframe></div> <p></p><p>Ao mergulhar na amálgama da vida sofrida das pessoas que se encontravam
em situação de extrema pobreza, em um país naturalmente rico e autossuficiente em produção de comida, a obra prova a sua
suprema capacidade em transmutar ondas sonoras em agentes doutrinadores do amor e cria um registro
antropológico de uma valiosa época.</p><p>As músicas Povo da Maré, Pobre Educação, Peixe Sem Rio ou Viver de Aparência são fotografias exumáveis do acontecimento de um tempo em que o capitalismo e todos os seus vícios reinam e estão, ainda e infelizmente, em ascensão.</p><p>Apesar do apelo quase religioso para a figura Cristo, de um purismo radical que tangencia o utópico - e nem por isso é necessariamente ruim - e do rechaçamento da força policial que de tão forte confunde a polícia com o próprio Estado, além de outras colocações um tanto quanto ingênuas (e tudo bem); <b>Irmandade Brasmorra</b> prospera em aceitar a essência do espírito ao invés da matéria, da sociedade unida como força motriz para um mundo melhor e da divisão de classes como uma possível consequência da desigualdade social. É uma obra maravilhosa, ouçam.<br /></p>Man Filhohttp://www.blogger.com/profile/05337602095290364470noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4772372651276390988.post-70923223793051702852022-04-05T00:22:00.015-03:002022-04-07T14:10:09.423-03:00Ucrânia: se atrapalha o equilíbrio do capital tem super sensibilização da mídia.<p>Existem reclamações contundentes quanto à super sensibilização das Grandes Mídias do ocidente em relação à invasão da Rússia à Ucrânia e destas surgem listas com diversos conflitos entre países que não recebem o mesmo nível de atenção.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnpn-lAM5WyNmMCZM2ynm0X6T_Mz_8IyVo8xTSETVCy4pxmg7IRVeWynHw0965in5HpqO6QnUMKJBAwHVgV-CRuLLyqpuCt2foeWFVhUXpagLJLkplPh8R_-RrNJNzcwsADi3YvoR8Latz5PczLOQjd5d8X2xyXk_NXdjRHOwo1JHLU5C_yeJWMySpIw/s864/thumb_youtube_BBC.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="237" data-original-width="864" height="176" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnpn-lAM5WyNmMCZM2ynm0X6T_Mz_8IyVo8xTSETVCy4pxmg7IRVeWynHw0965in5HpqO6QnUMKJBAwHVgV-CRuLLyqpuCt2foeWFVhUXpagLJLkplPh8R_-RrNJNzcwsADi3YvoR8Latz5PczLOQjd5d8X2xyXk_NXdjRHOwo1JHLU5C_yeJWMySpIw/w640-h176/thumb_youtube_BBC.png" width="640" /></a></div><p></p><p></p><p>Uma <a href="https://www.youtube.com/watch?v=M9EUyZ0DWAM" target="_blank">matéria da britânica BBC</a> traz "sete conflitos sangrentos no mundo de hoje que causam enorme sofrimento humano mas que <b><span style="color: red;">nem sempre</span></b> recebem a mesma atenção tanto do noticiário internacional como de governos estrangeiros". Perceba o eufemismo e deturpação da realidade no uso da expressão <b><span style="color: red;">nem sempre</span></b> quando a realidade poderia ser facilmente expressa com um <b><span style="color: #2b00fe;">quase nunca</span></b>.</p><a name='more'></a><p></p><p>A suavização do discurso vem acompanhada de um <i>disclaimer</i> (aviso legal) pseudo-humanitário:</p><p></p><blockquote>"Primeiro é preciso deixar uma coisa clara: o tamanho da resposta internacional a um conflito, <b>nem sempre tem relação direta no número de mortos, feridos e refugiados</b>. Os especialistas com quem eu conversei, alertam que toda guerra, toda morte e todo sofrimento humano são igualmente dolorosos, sejam eles na África ou na Europa."</blockquote>E então temos a <b>falácia da falsa causalidade</b>: um tipo de falácia que estabelece uma relação de <b>causa e efeito</b> entre dois elementos quando, na verdade, não existe causa e efeito entre eles.<br /><p></p><p></p><p></p><blockquote>"O que preocupa muita gente sobre a guerra da Ucrânia, em específico, é que esse conflito representa uma ameaça maior a paz e a segurança internacional, por envolver uma potência nuclear, a Rússia, e pelas tensões com outras potências militares como E.U.A. e países da Europa (<b>argumento 1</b>), essa guerra tem o risco de virar um conflito ainda mais sangrento <span style="color: red;">com consequências prática</span> na vida de pessoas em diversos países (<b>argumento 2</b>) e isso faz com que a resposta (cobertura) internacional acabe sendo muito maior."</blockquote>Por mais que <b>argumento 1</b> tenha cheiro, gosto e forma de verdadeiro <b>ele é falso</b>. Como bem descreve o jornalista, a própria guerra da Síria e o conflito que perdura até hoje envolve diretamente potências nucleares / militares e se esvaiu em cobertura internacional após consenso das forças do capital. Ou seja: o envolvimento de potências nucleares está longe de ser um argumento forte o suficiente para justificar a atual cobertura internacional do conflito na Ucrânia.<br /><p></p><p></p><p>A indignação da mídia branca e loira ao ver as pessoas brancas e loiras morrendo é também um dos fatores da super sensibilização midiática. Se é morte de rico (ou em seu território), tem destaque no jornal. Se é na favela, pra matar preto, "<a href="https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/e-como-um-artilheiro-em-frente-ao-gol-diz-rui-costa-sobre-acao-da-pm-com-doze-mortos-no-cabula/" target="_blank">é como um artilheiro em frente ao gol</a>", contudo, a questão racional ainda não é a causa raiz e cabe explorar melhor o <b>argumento 2</b>: <br /></p><p>"essa guerra tem o risco de virar um conflito ainda mais sangrento <span style="color: red;">com
consequências prática</span> na vida de pessoas em diversos países". Em outras palavras: impacta o equilíbrio do capital.</p><p style="text-align: center;"><b>Impacta as relações de poder do capitalismo</b>.</p><p>Aumenta o preço do gás pra aquecer a Europa, do petróleo, dos alimentos, aumenta a inflação em diversos países do mundo, impacta na produção de alimentos, etc. Se tem dinheiro, tem cobertura e muito sensacionalismo desproporcional ao que <b>deveria ser a essência da régua: o sofrimento humano</b>.</p><p>As questões racial surgem como consequências da soberania da classe dominante ser nórdica e branca, e, assim como a questão atômica surge da corrida tecnológica competitiva (capitalista) que essas classes impuseram em seus estados-nações (e não o contrário, como trouxe a falsa causalidade).</p><p>A partir de uma lógica de poder e domínio do capitalismo, torna-se nítido que se o conflito atrapalha a estabilidade da lógica extrativista do capital e, este, por sua vez, força a linha editorial dos grandes veículos (comprados por publicidade) à super sensibilização midiática para convencimento e enganação das massas / opinião pública, em um ciclo nefasto e muito comum.</p><p>Vamos lembrar: o filho de Biden (Hunter Biden) tem negócios <b>no setor de energia</b> da Ucrânica. Trump, quando presidente, <a href="https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/09/20/trump-pediu-a-ucrania-que-investigasse-filho-de-biden-pre-candidato-democrata-exige-explicacoes.ghtml" target="_blank">solicitou a Zelensky um dossiê</a> dele para usar na campanha presidencial contra Biden.</p><p>Quando as forças do capital disputam entre si sem um consenso para geração de crises calculadas, as guerras são causadas. Detalhe: sempre no território com mortos da nação mais fraca e pobre.<br /></p><p>Todo o discurso hegemônico da Grande Mídia se alinha a diversas falácias vergonhosas, com o ápice no Brasil na <a href="https://globoplay.globo.com/v/10362714/" target="_blank">entrevista de Yuval Harari para a Globo</a> e suas pitadas de apocalipse, distorção histórica e super sensibilização regada clássica mentira da tal luta do bem contra o mal.</p><p>No final, toda desgraça social gira em torno de disputa por dinheiro e poder.</p>Man Filhohttp://www.blogger.com/profile/05337602095290364470noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4772372651276390988.post-51012871009822083672022-01-13T23:23:00.070-03:002022-01-17T01:15:37.283-03:00Aniversário e os ciclos em função das reflexões pertinentes...<p>Quando li um texto que atribuem erroneamente ao Carlos Drummond de Andrade - como muitos textos que se popularizam pela internet - percebi que ainda assim o tal carrega um notável grau de contemplação com mensagens subliminares dignas de um razoável aprofundamento, segue o texto:</p><p></p><blockquote><p>Quem teve a ideia de <b>cortar o tempo</b> em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. <b>Industrializou a esperança</b> fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o <b>milagre da renovação</b> e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de <b>acreditar</b> que daqui para adiante vai ser diferente...</p><p>Para você, desejo o <b>sonho realizado</b>. O <b>amor esperado</b>. A <b>esperança</b> renovada. Para você, Desejo todas as cores <b>desta vida</b>. Todas as alegrias <b>que puder</b> sorrir. Todas as músicas <b>que puder </b>emocionar.</p><p>Para você neste novo ano, desejo que os <b>amigos</b> sejam mais cúmplices, que sua <b>família</b> esteja mais unida, que <b>sua vida seja mais bem vivida</b>.</p><p>Gostaria de lhe desejar tantas coisas... Mas nada seria suficiente... Então, desejo apenas que você tenha <b>muitos desejos</b>. Desejos grandes... e que eles possam te mover a cada minuto, no rumo da <b>sua FELICIDADE</b>!</p></blockquote><p></p><p>Existem alguns indícios que a reflexão, oriunda do inconsciente coletivo, pertinente ao ciclo que chamamos de "virada do ano", gira em torno de aspectos gerais da existência humana com uma certa influência semiótica da industrialização e, consequentemente da esperança exausta como um trabalhador em um trabalho deturpado em emprego, como condição da existência.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiBZ7tkSOYLctFyZA859JNvuk82vjFif_nHA5cpicj01PfHXyVMTOsDsU_EHNSxJ_FCsZm7fx4fZg9nh4x6IQY7bjuXq8wMJr_J_Pb4YJ88oinT7ElJ9Xl3GQdz4i__3wRz5_LAgLJuzMkdkdX8BFNim-nQsiM4MSdE08nVQ1JkWPIqYrIa4fWTkf51-A=s960" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="638" data-original-width="960" height="252" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiBZ7tkSOYLctFyZA859JNvuk82vjFif_nHA5cpicj01PfHXyVMTOsDsU_EHNSxJ_FCsZm7fx4fZg9nh4x6IQY7bjuXq8wMJr_J_Pb4YJ88oinT7ElJ9Xl3GQdz4i__3wRz5_LAgLJuzMkdkdX8BFNim-nQsiM4MSdE08nVQ1JkWPIqYrIa4fWTkf51-A=w379-h252" width="379" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><span style="color: #666666;">Adaptado de </span><a href="https://pixabay.com/photos/infinity-red-universe-infinite-3614410/"><span style="color: #666666;">Pixabay</span></a>.</span></div><p>Para além do "milagre" da renovação, tem-se uma perspectiva de <b>sonho realizado</b>, o <b>amor esperado</b>, transformados em metas, finitas, no particípio passado; pois quando realizado e esperado não se consumam em si, por si só, no dia a dia, como funções recursivas nelas próprias, com influência da esperança.</p><p>A coitada e exausta esperança é o esperado - também no particípio passado - que precisa se renovar e se torna uma mão-de-obra, um objeto finito, desta vida, limitada. Afinal, a utopia de uma sociedade justa - e portanto perfeita - é irrealizável, completamente fora do espectro da esperança industrializada.</p><p>Com pitadas daquela romantização da alegria que só se realiza com sorriso - excluindo a alegria irrestrita e arrebatadora que provoca o choro; e, claro: somente com as cores desta vida e as músicas que puderem emocionar, porque toda forma de arte que transcende a emoção e esta existência é desnecessária. Será?</p><p>Então, finalmente o texto expande a reflexão para amizades que tangenciam uma forma de aceitação, e portanto de amar, na cumplicidade de aceitar os defeitos que só uma verdadeira amizade carrega, assim como ressalta a relevância / importância da união familiar e, ainda na profundeza de um pires, uma vida mais vivida na coletividade (aleluia).</p><p>Encerra projetando desejos, "grandes", que movam para a tal felicidade-clichê por estar, mais uma vez, em um ponto, lugar, finito. Afastada da felicidade real, que se faz no trajeto, incompleta em si mesma, que depende da infelicidade para existir, do contraste, dos dias ruins, dos altos e baixos, das oscilações de humor, do incerto, da ansiedade, da falta de controle, da individuação, da limpeza dos nossos <a href="https://www.desfragmente.com/2020/04/marios-bros-e-nossos-esgotos-internos.html">esgotos internos</a>.</p><p>Como é quase impossível ressignificar e lutar contra a essência da exploração humana (o capitalismo) e suas influencias subliminares que se popularizam para completar as faltas que nos movem, proponho o aniversário (do ano, ou nosso) como data de um ciclo que remeta à uma reflexão interna, em função de reflexões pertinentes, profundas, intensas, que fujam da necessidade do champagne, da compra, do presente e até mesmo do tempo.</p><p>Reflexões em que a busca seja infinita em magnitude, direção e sentido. Não esteja em um ponto, um lugar, se faça em todas as dimensões, seja todos os campos vetoriais, em todos os <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrutura_alg%C3%A9brica#Exemplos">corpos</a>. Esteja em valores, conexões, sentido de vida, ocupações, existências; Esteja no legado interior, em restaurar, em perdoar, em renovar o íntimo, na autocrítica madura, no fazer alinhado ao discurso, no exercício do amor próprio como propulsor do amor incondicional à humanidade - pois é impossível o inverso.</p><p>Que a busca esteja sempre em ciclos de funções complexas, não-lineares, caóticas e estáveis. Nas reflexões que realmente valham e que estejam na essência do eterno e do imortal.</p>Man Filhohttp://www.blogger.com/profile/05337602095290364470noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4772372651276390988.post-73422880468612055802021-10-27T01:43:00.028-03:002022-10-24T15:53:08.507-03:00Liberdade (de expressão) não é libertinagem e punição não é censura.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt_DI_0cxABdXmMrCWbtuvoLuYctHgEwp854Yr9ochFf5FiMuHDgmYirfDXmeVtotgV1yzNdZZzCzpmFhrOf6ZKCh8dfyzo24cjjtcKxf5aNXM9kWQ0Fe7JtaEkMmBjKMvsPImduGmrHMa/s1080/liberdade_n%25C3%25A3o_%25C3%25A9_libertinagem.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt_DI_0cxABdXmMrCWbtuvoLuYctHgEwp854Yr9ochFf5FiMuHDgmYirfDXmeVtotgV1yzNdZZzCzpmFhrOf6ZKCh8dfyzo24cjjtcKxf5aNXM9kWQ0Fe7JtaEkMmBjKMvsPImduGmrHMa/w400-h400/liberdade_n%25C3%25A3o_%25C3%25A9_libertinagem.png" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Fonte: autoral.</span></div><br /><p>De forma recorrente o debate da liberdade de expressão submerge sem trazer consigo a profundidade do tema. Se faz necessário que <a href="https://www.desfragmente.com/2017/10/qual-diferenca-entre-ser-radical-e-ser.html" target="_blank">sejamos radicais</a>, então vamos investigar um pouquinho algumas linhas tênues que separam os equívocos acerca da discussão. Como é de costume, esse texto fará um uso <strike>excessivo</strike> do pai das pessoas inteligentes: o Dicionário e o estudo das palavras.</p><p>Primeiro vamos resgatar, neste contexto, em sua <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Base_can%C3%B4nica" target="_blank">base canônica</a>, o que é censura.</p><p></p><ul style="text-align: left;"><li><a href="https://www.google.com/search?q=define%3A+censura" target="_blank">censura</a><br />1. ação ou efeito de censurar.<br />2. análise, feita por censor, de trabalhos artísticos, informativos etc, com base em critérios morais ou políticos, para julgar a conveniência de <b>sua liberação à exibição pública, publicação ou divulgação</b>.</li></ul><p></p><div>Agora o que é punição.</div><div><ul style="text-align: left;"><li><a href="https://www.google.com/search?q=define%3A+puni%C3%A7%C3%A3o" target="_blank">punição</a><br />1. qualquer forma de castigo que se impõe a alguém <b>por falta cometida</b>.<br />2. pena determinada por um juiz a <b>quem cometeu um crime</b>.</li></ul><div>Imediatamente percebe-se que existe <b>um sutil fator temporal que diferencia as duas situações</b>: o ato de censurar implica que houve um planejamento <b>ANTERIOR</b> para contenção do conteúdo. Já punir é uma ação cometida <b>APÓS</b> um dado ato. Ou seja: se em plena pandemia um imbecil bosteja inverdades sobre a vacina e a inverdade foi rechaçada e excluída em qualquer rede social, não houve censura, houve punição pelo uso indevido da liberdade de expressão. Ué, como assim?</div></div><span><a name='more'></a></span><div><br /></div><div>Precisamos definir, neste contexto, uma possível definição para libertinagem.</div><div style="text-align: left;"><ul style="text-align: left;"><li><a href="https://www.dicionarioinformal.com.br/diferenca-entre/desregramento/libertinagem/" target="_blank">libertinagem</a><br />1. é o uso da liberdade sem o bom senso, parece liberdade, <b>mas é ao contrário por auto se contrariar</b>.</li></ul><div>Um dos possíveis sinônimos de libertinagem é <a href="https://www.sinonimos.com.br/libertinagem/" target="_blank">desregramento</a>, ou seja: liberdade não é desregramento, na vida real não existe o "faz o que tu queres que há de ser tudo da lei". Declarações nazistas, racistas, preconceituosas, homofóbicas, caluniosas, etc. infringem as leis [<a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7716compilado.htm" target="_blank">1</a>] [<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/PL_122" target="_blank">2</a>] [<a href="https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/edicao-semanal/dos-crimes-contra-a-honra">3</a>], são criminosas e quem as cometem deve responder judicialmente.</div><div><blockquote>Ah, entendi, então quer dizer que a liberdade de expressão se dá a partir do momento que não tem nenhuma inteligência analisando previamente, para autorizar ou não, o que está sendo publicado e divulgado, certo?</blockquote></div><div>Sim, exatamente.</div><div></div><blockquote><div>E no caso de Trump? Ele teve a conta bloqueada! Portanto foi sumariamente censurado nas principais redes sociais do ocidente, certo?</div><div></div></blockquote><div>Errado. Alguém que tem sua conta bloqueada ou excluída, por infringir constantemente os termos de uso (as leis) de uma rede social qualquer, não está sendo censurado: está sendo punido permanentemente mesmo.</div><blockquote><div>Se punição permanente não é censura, então, o que é?</div><div></div></blockquote><div>Punição permanente é punição permanente, vamos lá: se um assassino confesso é julgado, condenado e preso por ter matado uma criança, não faz qualquer sentido protestar com o argumento que "prender é errado porque isso fere o direito de ir e vir". Percebe? é a mesma coisa. O assassino será punido, neste caso, temporariamente, por não ter utilizado com sabedoria as suas liberdades. Fim. Entender isso é começar a entender o que é viver em sociedade.</div><div><br /></div><div>O direito a liberdade de expressão não dá o direito a ninguém ser um energúmeno, criminoso e/ou imbecil. Defender a liberdade de expressão é exigir que todos e todas possam se expressar, seja através da escrita, da fala, do corpo, da matemática (risos), o que seja. Quem se expressa deve agir com responsabilidade e entender que a liberdade de um termina quando começa a liberdade do outro, a lógica é muito simples.</div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div>[ <b>ATENÇÃO</b> ]</div><div>Uma provável divergência que surgirá com o entendimento da palavra "censura" acontece devido aos traumas provocados pela ditadura militar. A censura se tornou um fantasma e o medo distorceu a definição primária, original e lógica do termo. Sim, "censura prévia" é um pleonasmo, uma redundância.</div><div><br /></div><div>Por exemplo: remover conteúdos impróprios <b>após publicação</b> é lido, de forma equivocada, como censura; mas não é. Como a linguagem é uma expressão da cultura, que vem do culto, que é refém do tempo; a palavra, por sua vez, se distorce e perde a capacidade de transferir o seu significado em sua concepção com o passar do tempo, infelizmente. Para mais informações leia <a href="https://www.desfragmente.com/2021/10/a-mecanica-das-palavras.html" target="_blank">a mecânica das palavras</a>.</div><div><br /></div><div><br /></div><div>---</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXpgU9GgbaB6E41RXIEiacrP4OVA8ID5jHLsEryJ-9fCo2H3lJAYuPAziAuBYLOlL7Yq4Brq-qBUG_XxqFVIEsOWOc_KoIEfvNrasDrvGf-LllYiieDj2ovauQtcunpfB34Li51cPDNRaJ/s740/S%25C3%25B3crates_C%25C3%25A1lice.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="420" data-original-width="740" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXpgU9GgbaB6E41RXIEiacrP4OVA8ID5jHLsEryJ-9fCo2H3lJAYuPAziAuBYLOlL7Yq4Brq-qBUG_XxqFVIEsOWOc_KoIEfvNrasDrvGf-LllYiieDj2ovauQtcunpfB34Li51cPDNRaJ/w400-h228/S%25C3%25B3crates_C%25C3%25A1lice.png" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Fonte: <a href="https://vegazeta.com.br/socrates-a-carne-como-simbolo-da-injustica/"><span style="color: black;">Vegazeta</span></a></span></div><br /><div>"Quando tentamos dirigir-nos, com a ajuda da razão e sem a intervenção de nenhum sentido, <b>para o que é cada coisa em si</b>, <b>e não desistimos até alcançar</b>, <b>com o auxílio exclusivo da inteligência</b>: <b>o que é o bem em si</b>, então <b>chegamos às próprias fronteiras do inteligível assim como aquele que chegou ao limite do invisível</b>." - Palavras de Sócrates no livro A República de Platão.</div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div></div>Man Filhohttp://www.blogger.com/profile/05337602095290364470noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4772372651276390988.post-34739616234844173202021-10-24T20:36:00.006-03:002022-06-22T10:03:44.936-03:00Ângulos Alternos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVCXxbizPA5vzFYoGnUZJ4Qu1FDobxtbSXL7VdrFkH7cEj9ax9h3UKPIEi_qD406tHXaJPdBKM-Uo6cTWciHMxXyywe6MbrCeWorHp9292UK-ZaM33-bIReLYwEdTfje13Y-1sFw203L3a/s380/angulos-alternos-externos.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="230" data-original-width="380" height="194" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVCXxbizPA5vzFYoGnUZJ4Qu1FDobxtbSXL7VdrFkH7cEj9ax9h3UKPIEi_qD406tHXaJPdBKM-Uo6cTWciHMxXyywe6MbrCeWorHp9292UK-ZaM33-bIReLYwEdTfje13Y-1sFw203L3a/s320/angulos-alternos-externos.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Fonte: <a href="https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/angulos-alternos-internos-externos.htm" target="_blank"><span style="color: black;">Mundo Educação</span></a></span></div><br /><p>Como uma marca feita num instante,<br />ao bel prazer, memória cintilante,<br />provém da dor, do riso e do fraterno.</p><p>Quando ao nascer, respira sossegado.<br />Com estranheza em colo aconchegado,<br />expande assim, hormônios ao materno.</p><p>Vem da infância o cheiro e o sabor,<br />do quente ao frio, do límpido pudor,<br />do atrevido, tímido e etéreo.</p><p>E as sinapses correm a flutuar.<br />O inconsciente paira a retumbar<br />na autoridade do impor paterno.</p><p>Enquanto o olhar do outro é hesitante,<br />e faz brotar o ego ignorante,<br />recalca a dor e a guarda no interno.</p><p>Do doce ao fel, bagaço que mói cana,<br />melaço azedo em prova de gincana;<br />do ser criança, inóspito inverno.</p><p>Na adolescência, gritas transmutado.<br />O adultecer que frusta o recrutado<br />do anti-sistema, vulgo pós-moderno.<br /><br />O que se tem é um sonho delirado,<br />de se importar com o externo inconformado,<br />que quer perpétuo o arquétipo no inferno.</p><p>Conflituoso? voltas ao passado!<br />E das memórias brotam os pecados...<br />e a punição destrói o confraterno.</p><p>Viaja ao tempo, a luz da nostalgia,<br />ao recordar lembrança em letargia,<br />estando a ela, tal qual subalterno.</p><p>O recordar - com o tempo - faz constante.<br />Ao oscilar no agora e no passante,<br />o ontem e o hoje: ângulos alternos.</p><p>Até que um sopro mata a ignorância,<br />e o que era turvo, torna-se esperança<br />de refazer a vida em tom superno.</p><p>Muda o olhar, o ouvir e a linguagem.<br />As cicatrizes tornam tatuagens<br />com forma em riso, flores em aderno.</p><p>O Eu se torna firme e cativante<br />Ao maturar, enxerga-se perante<br />do seu caminho, vívido e eterno.</p>Man Filhohttp://www.blogger.com/profile/05337602095290364470noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4772372651276390988.post-63442245054706150712021-10-23T00:33:00.013-03:002021-11-14T23:10:48.454-03:00A mecânica das palavras.<p>As palavras são como engrenagens que na medida que são inseridas na máquina da vida, com suas magnitudes e densidades, fazem girar esta necessidade louca de se comunicar.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGliPcmhyphenhyphenKHAltJ8g20ybHIrBbQxq0URsTkV1uq_olOGvf4bB_HlKm8rVb0pGli9d4mVtSwgfNwHXXM-Oho927MQz-PN5RjB2-eDDQ0yxRXrMc8orrPzMfLpIAjkHYi7bAa35_6_UW5h34/s1920/as_engrenagens_s%25C3%25A3o_como_palavras.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="1920" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGliPcmhyphenhyphenKHAltJ8g20ybHIrBbQxq0URsTkV1uq_olOGvf4bB_HlKm8rVb0pGli9d4mVtSwgfNwHXXM-Oho927MQz-PN5RjB2-eDDQ0yxRXrMc8orrPzMfLpIAjkHYi7bAa35_6_UW5h34/w400-h266/as_engrenagens_s%25C3%25A3o_como_palavras.jpg" width="400" /></a></div><div style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Fonte: <a href="https://www.publicdomainpictures.net/pt/view-image.php?image=300714" target="_blank"><span style="color: black;">Public Domain Pictures</span></a></span></div><br /><p>Precisamos falar.<br />Precisamos falar, escrever, botar pra fora.<span></span></p><a name='more'></a><p></p><p>Nem sempre se expressa o melhor dos verbos, das ações, dos torques. As vezes sai uma transferência da potência comunicativa com um desperdício danado, vezes com dissipação excessiva de calor (no calor das emoções), vezes com uma peça sem lubrificação (na ignorância), ou até mesmo com o eixo torto (mal da cabeça, empenado).</p><div style="text-align: left;">Sem precisão.<br />Com precessão.</div><p>Na medida que a cultura amansa e a máquina ganha novos recalques e ajustes, determinadas palavras, ops, engrenagens perdem a importância, ou melhor: capacidade de transferir sua potência original.</p><div style="text-align: left;">A cultura muda.<br />A potência curva.</div><p>O processo de envelhecimento da palavra tem uma dinâmica de primeira ordem, que está em função da cultura, que está em função do culto, que, de forma composta, compõe seu decaimento, sua dinâmica natural, transitória.</p><div style="text-align: left;">O culto se transforma.<br />A palavra se deforma.</div><p>Observem a engrenagem "mito". Já foi uma engrenagem tão bela. O mito da caverna, de Sísifo ou de Er. O mito contra a ignorância. O mito da alegoria, da mitologia, da potência de ter todos os seus átomos em função, significância e significado. Hoje tornou-se uma engrenagem superficial, efêmera, pobre, vulgar, dissipada, utilizada para caracterizar eixos, ou melhor, pessoas que destroem máquinas, desregulam tudo, deslubrificam, aquecem, empenam outros eixos e conexões.</p><div style="text-align: left;">O mito de hoje é <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Fratric%C3%ADdio" target="_blank">fratricida</a>.<br />Mito genocida.</div><p>Os superlativos, como forma de expressão matemática e mecânica, também potencializam o envelhecimento das engrenagens. A necessidade da comunicação, aliada a falta de conhecimento das outras engrenagens, distorce o próprio conceito original da palavra, ou melhor, da engrenagem.</p><div style="text-align: left;">A ignorância está estrutural.<br />A estrutura está anti-natural.</div><p>As engrenagens começam a ser transferidas de lugar. Do nascimento para a morte. Para a total perda de significado. Para sua vulgarização, seu excesso, imprecisão, para o desprezo.</p><div style="text-align: left;">E as engrenagens em sua volta?<br />Morrer é o único caminho?</div><p>Quando uma palavra perde sua capacidade de transferir a potência original, restam duas alternativas: substituir ou restaurar a engrenagem. A substituição cria uma nova palavra que poderá morrer para um dia ser novamente substituída ou restaurada.</p><div style="text-align: left;">A esperança da restauração.<br />O otimismo no renascimento.</div><p>Já a restauração cria resistência, cria evolução, que revoluciona o eixo e se lubrifica com a Verdade, com o conceito: que é derivado da essência, que deriva do amor. E com o desenvolvimento de novos materiais que fortalecem as palavras, os eixos voltam às origens, à gênese, ao princípio.</p><div style="text-align: left;">A origem de tudo é epifania.<br />A essência interna é teofania.</div><p>A transferência de potência na palavra restaurada está então em seu ponto ótimo. Torque perfeito encontrado e derivado a partir da condição inicial nula, do zero, da origem cartesiana. No simples e no complexo, no primário e no primaz, no real e no imaginário.</p><div style="text-align: left;">No primitivo.<br />No intuitivo.</div><p>Então, finalmente, manter-se no estado de funcionamento perfeito da engrenagem, na perfeita conservação de energia... com fluidez, sem atrito, sem resistência do ar, sem ferrugem, sem salitre, sem desgaste: é o mundo ideal e, para tal, é preciso utilizar a origem de todos os lubrificantes, a melhor matéria-prima do universo, o material mais perfeito em todas as suas verdadeiras formas: o amor.</p><div style="text-align: left;">Do pequeno ao infinito.<br />Do zero ao colossal.</div><p>Se houvesse o uso intensivo do amor, as engrenagens se tornariam peças que transformariam as máquinas em outras engrenagens complexas, que criariam sistemas mais complexos nos quais a verdadeira potência, um dia, talvez, possa ser transferida sem a obsolescência, limitação e densidade típica do sistema, ainda selvagem, das engrenagens (e máquinas) que caminham para a morte.</p>Man Filhohttp://www.blogger.com/profile/05337602095290364470noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4772372651276390988.post-5556077661356102282021-02-22T15:53:00.008-03:002021-03-15T22:48:29.288-03:00"Formatar" o Arch Linux sem formatar: remover tudo e só deixar os pacotes ultra-essenciais<p style="text-align: justify;">Se você não está sentindo mais confiança no seu Arch, seja por mau uso (fez besteira em arquivos críticos), troca de placa de vídeo e/ou mudança de hardwares gerais, tem receio de ficar algum resquício de configuraçãozinha que atrapalhe a performance do sistema, quer manter configurações estruturais (como dm-crypt/LUKS) e acha que uma boa saída seria formatar mas tem preguiça? Essa é a postagem pra você.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQjaI3LSdi_NRPQCz0Y7Gfb7ZY61o2k89mdEkuZ8ql9jjFcIgQlhm4fgp7J1nCfH3Lui0vMtWyz3ZRtiROVyf7fAnx40dymhW9bIdq4TCOPHkqy9PER0aVi5ONXcxhMbYnX3THoQnVr5Xd/s240/Antu_distributor-logo-archlinux.svg.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="240" data-original-width="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQjaI3LSdi_NRPQCz0Y7Gfb7ZY61o2k89mdEkuZ8ql9jjFcIgQlhm4fgp7J1nCfH3Lui0vMtWyz3ZRtiROVyf7fAnx40dymhW9bIdq4TCOPHkqy9PER0aVi5ONXcxhMbYnX3THoQnVr5Xd/s0/Antu_distributor-logo-archlinux.svg.png" /></a></div><br /><p style="text-align: justify;">Vamos utilizar o magnífico recurso de <b>remover tudo (exceto os pacotes essenciais)</b> [<a href="https://wiki.archlinux.org/index.php/Pacman_%28Portugu%C3%AAs%29/Tips_and_tricks_%28Portugu%C3%AAs%29#Removendo_tudo_exceto_os_pacotes_essenciais" target="_blank">1</a>] pra deixar o sistema com a cara de recém formatado e tomar alguns devidos cuidados.</p><span><a name='more'></a></span><div style="text-align: center;"><i><span style="font-size: x-small;">Curiosidade: o til <b style="background-color: #fcff01;">~</b> representa o <span style="background-color: #fcff01;">/home/seu-usuário</span>, conforme visto ao digitar no terminal: <b>echo ~</b></span></i></div><p style="text-align: justify;">É importante salientar que o pacman, em hipótese alguma, nem com um <b># pacman -Rsunc nome-do-pacote</b>, não mexe nos arquivos de configuração do usuário, ou seja: você instala e executa um software, se ele cria arquivos de configurações e cache nas pastas ~/.config/ e ~/.config/cache/ mesmo ao desinstalá-lo fica um monte de lixo na pasta do usuário, assim, para tornarmos a reinstalação limpa mesmo, podemos criar simplesmente um novo usuário para utilizar nesse "novo" sistema.</p><p style="text-align: justify;">Contudo, prefiro a opção de <b>renomear o usuário (e seus sistemas de diretórios)</b> [<a href="https://wiki.archlinux.org/index.php/Users_and_groups_%28Portugu%C3%AAs%29#Alterar_um_nome_de_login_ou_diret%C3%B3rio_home_do_usu%C3%A1rio" target="_blank">2</a>] para depois criar um outro com o mesmo nome. Assim, salvamos todos os arquivos de configuração para futuras consultas (caso haja necessidade), e, se tudo ocorrer bem após alguns dias poderemos excluir tudo sem dor na consciência por ter perdido alguma configuração importante ou trabalhosa.</p><p style="text-align: center;"><b><span style="color: red;">ATENÇÃO: faça um backup de seus dados importantes e arquivos de configuração do sistema por garantia. Esse blog não se responsabiliza por qualquer dado perdido por qualquer que seja o motivo.</span></b></p><p style="text-align: justify;">Então, logado como root num tty qualquer, vamo que vamo:</p><p style="text-align: justify;">Para alterar o diretório home do usuário:</p><p style="text-align: justify;"># <b>usermod -d /home/manfilho_old -m manfilho</b></p><p style="text-align: justify;">Para alterar o nome de login de um usuário:</p><p style="text-align: justify;"># <b>usermod -l manfilho_old manfilho</b></p><p style="text-align: justify;"><span style="color: red;">Se deu erro</span>: verifique se você está na acessando o diretório em questão ou logado em alguma sessão com o usuário, talvez você esqueceu de encerrar alguma sessão existente com o usuário ou não leu a documentação linkada acima [<a href="https://wiki.archlinux.org/index.php/Users_and_groups_%28Portugu%C3%AAs%29#Alterar_um_nome_de_login_ou_diret%C3%B3rio_home_do_usu%C3%A1rio" target="_blank">2</a>], lembre-se: <span style="color: #274e13;">sempre leia a documentação e não saia simplesmente colando comandos no seu terminal, ainda mais como root</span>. </p><p style="text-align: justify;">Adicionando o usuário que terá uma pasta limpa, leve e solta:</p><p style="text-align: justify;"># <b>useradd -m -g users -G wheel,games,power,optical,storage,scanner,lp,audio,video -s /bin/bash manfilho</b></p><p style="text-align: justify;">Agora vamos começar a limpa do sistema [<a href="https://wiki.archlinux.org/index.php/Pacman_%28Portugu%C3%AAs%29/Tips_and_tricks_%28Portugu%C3%AAs%29#Removendo_tudo_exceto_os_pacotes_essenciais" target="_blank">1</a>] com:</p><p style="text-align: justify;"># <b>pacman -D --asdeps $(pacman -Qqe)</b></p><p style="text-align: justify;">Depois: </p><p style="text-align: justify;"># <b>pacman -D --asexplicit base linux linux-firmware <opcional: man-db grub vim ...></b></p><p style="text-align: justify;">E pra excluir a zorra toda, seguindo [<a href="https://www.edivaldobrito.com.br/como-remover-tudo-no-arch-linux-exceto-o-sistema-basico/" target="_blank">3</a>]:</p><p style="text-align: justify;"># <b>pacman -Rsunc $(pacman -Qtdq)</b></p><p style="text-align: justify;">Aí começa a magia 💕. Perceba que só os arquivos de configuração que estão relacionados com pacotes excluídos e suas dependências vão pro saco. Ah sim, Como boa prática, vamos excluir todos os arquivos de log da instalação antiga:</p><p style="text-align: justify;"># <b>rm -rf /var/log/*</b></p><p style="text-align: justify;">Pronto, pode começar a instalação do seu sistema novo quase como se estivesse acabado de dar um arch-chroot ;) Antes de dar um reboot pra conferir se está tudo intacto, lembre-se de instalar o seu gerenciador de boot, por como exemplo, o grub; e algum <a href="https://wiki.archlinux.org/index.php/Network_configuration_(Portugu%C3%AAs)#DHCP" target="_blank">cliente DHCP</a> e/ou <a href="https://wiki.archlinux.org/index.php/Network_configuration_(Portugu%C3%AAs)#Gerenciadores_de_rede">gerenciador de rede</a> também (esqueci e fiquei ilhado HAHAHAHA).</p><p style="text-align: justify;">Enjoy it!</p><p style="text-align: justify;">-- Atualização --</p><p style="text-align: justify;">Mesmo após todo o processo, um monte de pacote lixo continou instalado porque estavam classificados e sendo listado como "nativos" (pacman -Qn), assim, na cara e na coragem, indo contra a documentação, botei pra excluir a zorra toda (mesmo), assim:</p><p style="text-align: justify;"># <b>pacman -D --asdeps $(pacman -Qqn)</b></p><p style="text-align: justify;"># <b>pacman -D --asexplicit base linux linux-firmware dhcpcd man-db grub mlocate vim</b></p><p style="text-align: justify;"> para desinstalar repeti: </p><p style="text-align: justify;"># <b>pacman -Rsunc $(pacman -Qtdq)</b></p><p style="text-align: justify;">Após isso ainda verifiquei todos os pacotes que estavam instalados e finalmente estava coerente com a instalação básica / padrão. Agora sim, enjoy it²!</p>Man Filhohttp://www.blogger.com/profile/05337602095290364470noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4772372651276390988.post-47133407702933207392021-01-17T15:44:00.005-03:002021-01-17T15:52:51.474-03:00Armengue nosso de cada dia: como arrumar a pulseira do Mi Band quebrada<p>Os relógios inteligentes da Xiaomi (Mi Band) são um sucesso por serem bons e baratos. Todavia, a marca chinesa ainda não tem uma presença relevante no Brasil quando se trata das peças de reposição originais dos seus produtos. Na realidade de Salvador, no antro mais diverso e divertido do comércio da cidade - Avenida 7 de Setembro - é quase impossível encontrar acessórios como películas e pulseiras em seus becos e vielas.</p><p>Por necessidade, e como único critério o preço, comprei algumas pulseiras na <a href="https://valor.globo.com/financas/noticia/2020/08/07/mercado-livre-ultrapassa-a-vale-e-se-torna-empresa-mais-valiosa-da-america-latina.ghtml" target="_blank">empresa mais valiosa da América Latina</a>, o Mercado Livre. Após poucas semanas de uso, a primeira pulseira quebrou numa espécie de botão de pressão que prende a dito cuja no braço, conforme a foto abaixo.</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirqFRgVNZ0L5MemwHJ9nTCiIa1-MjDsF7rSq8SlaVhm8EY63cgRREtZE_XVtJimtg-_vh2LKPIJI3QKtgkstw3PilScLP96SLnC3aq8Dbr1EgGqOeCHocXjJuDJXS8L-CT1r6VA-p1TnVF/s800/pulseira_Mi_Band_4_quebrada.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Duas demonstrando a espécie do botão de pressão quebrado" border="0" data-original-height="270" data-original-width="800" height="108" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirqFRgVNZ0L5MemwHJ9nTCiIa1-MjDsF7rSq8SlaVhm8EY63cgRREtZE_XVtJimtg-_vh2LKPIJI3QKtgkstw3PilScLP96SLnC3aq8Dbr1EgGqOeCHocXjJuDJXS8L-CT1r6VA-p1TnVF/w320-h108/pulseira_Mi_Band_4_quebrada.jpg" title="Lugar do provável defeito de todas as pulseiras." width="320" /></a></div><div style="clear: both; text-align: center;"><span>Figura 1 - Lugar do provável defeito de todas as pulseiras que comprei.</span></div><br />A partir daí, sinal de alerta: é bem provável que todas as pulseiras tenham o mesmo defeito de fabricação. O que é bem conveniente para alimentar a maldita obsolescência programada: logo a peça crucial que prende a pulseira no braço é vergonhosamente pouco resistente. Como o resto estava bom, tal qual uma sandália havaiana que só quebra a tira, guardei a pulseira.<span><a name='more'></a></span><div><br /></div><div>Quando a segunda pulseira quebrou no mesmo lugar, encorporou-me uma missão: preciso dar um jeito de reutilizar essa zorra porque a pulseira está ótima, exceto pela peça problemática. Eis que após futucar umas miudezas / quinquilharias que carrego comigo (alô Trovoa), encontrei dois percevejos de metal (tachinhas para quadro de cortiça) que quando me viram, logo gritaram: "<i>ói nois aqui, </i><i>ói nois aqui,</i><i> usa nois!!</i>". Umas fofas.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_NHKqzZkBxXWuimj8Dmff2da9yehnZr8Fw80zs3ica_uKZAi124Q9VpzPJEzjs019-4xyxnvo3vpFc2HGOs7FqXajAWwLDYawTCxUhfpu5ey1hxtE3mq7b4netf9ZMOyGyJelYaP0LkLT/s500/tachinha.webp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Foto com a imagem de três tachinhas com fundo branco." border="0" data-original-height="242" data-original-width="500" height="96" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_NHKqzZkBxXWuimj8Dmff2da9yehnZr8Fw80zs3ica_uKZAi124Q9VpzPJEzjs019-4xyxnvo3vpFc2HGOs7FqXajAWwLDYawTCxUhfpu5ey1hxtE3mq7b4netf9ZMOyGyJelYaP0LkLT/w200-h96/tachinha.webp" title="Modelo de tachinhas que gritaram ao me ver." width="200" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span>Figura 2 - Modelo de tachinhas que gritaram ao me ver.</span></div><br /><div>O desafio então estava em colocar algo na extremidade que fixasse na pulseira, tal como um botão. Após remover a ponta (por segurança), lixar suas laterais e alinhar perpendicularmente à base. Juntei à minha solução o pesadelo das(os) estudantes de engenharia elétrica que se importam com a estética em suas placas de circuito impresso: a solda mal feita. Sim, aquele cabeção brilhante por excesso de inexperiência e sobra de inabilidade será bem útil aqui.</div><div><br /></div><div>Após um tratamento termodinâmico adequado para haver uma simbiose satisfatória com a solda de estanho-chumbo nas peças, o ferro de solda trabalhou de forma mal feita em prol do bem feito. Assim nasceu o botão de pressão em liga-metálica-estanho-chumbo, conforme figura abaixo.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjl2xCks_45leKCAoIEeXTkPODD3OtUnZMftlpR8MqLFo9euK5KWC-9xl2TtFXjtnR3Y8-OLP7bUleqtA4ixe3ItWBrZAagCXrranq1lfZreuVm1-ll9rZGk5yRLTDdeBUb03g47bSVXAfD/s604/pe%25C3%25A7a_da_pulseira_Mi_Band_4_adaptada.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Imagem do botão adaptado com tachinha e solda." border="0" data-original-height="259" data-original-width="604" height="136" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjl2xCks_45leKCAoIEeXTkPODD3OtUnZMftlpR8MqLFo9euK5KWC-9xl2TtFXjtnR3Y8-OLP7bUleqtA4ixe3ItWBrZAagCXrranq1lfZreuVm1-ll9rZGk5yRLTDdeBUb03g47bSVXAfD/w320-h136/pe%25C3%25A7a_da_pulseira_Mi_Band_4_adaptada.jpg" title="Botão adaptado com tachinha e solda." width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span>Figura 3 - botão adaptado com tachinha e solda.</span></div><br /><div>Neste momento você pode alegar: ah, mas <a href="https://www.msdmanuals.com/pt/casa/les%C3%B5es-e-envenenamentos/envenenamento/intoxica%C3%A7%C3%A3o-por-chumbo" target="_blank">o chumbo é tóxico</a> e a partir da <a href="http://marcosmartinez.com.br/pele.html" target="_blank">absorção cutânea</a> pode contaminar o sangue e a pessoa ficar MALUCAAAAAAA. Sim, pode. Contudo, em altas doses. De todo modo, se você chegou até aqui e ainda não entendeu <b>o poder da CRIATIVIDADE</b>, por favor, vá embora. Basta lixar e passar, sei lá, uma camada de esmalte de unha para se ter o dano reduzido, a peça construída e pulseiras ressuscitadas.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4QpEztS_gEKHnkH_mEdgVJdvDC4gR6tDN5jsfINjxOn-eyuD-aU0odjE6H5mToyOnyoJuOk5NVd20m7h39r2HcTZ-WeF-sNJoETRs2OOsc-QzjKxIrveI8NETuH9S8sHnHPfUKUepmc7a/s1200/pe%25C3%25A7a_da_pulseira_Mi_Band_4_adaptada_final.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Foto de uma pulseira com uma peça recém adaptada." border="0" data-original-height="370" data-original-width="1200" height="122" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4QpEztS_gEKHnkH_mEdgVJdvDC4gR6tDN5jsfINjxOn-eyuD-aU0odjE6H5mToyOnyoJuOk5NVd20m7h39r2HcTZ-WeF-sNJoETRs2OOsc-QzjKxIrveI8NETuH9S8sHnHPfUKUepmc7a/w400-h122/pe%25C3%25A7a_da_pulseira_Mi_Band_4_adaptada_final.jpg" title="Pulseira com a peça recém adaptada." width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span>Figura 4 - Pulseira com a peça recém adaptada para teste de aderência.</span></div><div><p style="text-align: center;"></p><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: center;">Um grande foda-se à obsolescência programada.</div><b><div style="text-align: center;"><b>Armengar é uma arte. 💗</b></div></b><p></p><p></p><p><br /></p><blockquote><p></p><div style="text-align: left;"> 1. <a href="https://www.dicionarioinformal.com.br/armengue/" target="_blank">Armengue</a></div>Significado de Armengue <p></p><p>Trabalho ou serviço improvisado, que não utilizou os métodos ou ferramentas corretas; de resultado duvidoso, inseguro ou de má qualidade.</p></blockquote><p></p><p><br /></p></div>Man Filhohttp://www.blogger.com/profile/05337602095290364470noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4772372651276390988.post-66180969714182913362020-07-28T12:02:00.002-03:002020-07-28T12:04:19.168-03:00Usar Software Livre e ser do Software Livre é totalmente diferente.Reflexão excelentíssima feita por @cadunico no grupo da <a href="https://latinoware.org/">Latinoware</a> no Telegram<br />
Seu site: <a href="http://cadunico.art.br/">cadunico.art.br</a><br />
Seu canal do YouTube: <a href="https://www.youtube.com/c/cadunicomail/">youtube.com/c/cadunicomail/</a><br />
<br />
---<br />
<br />
Realmente está voltando aqueles "novos usuários" que ficam comparando Software Livre com software proprietários, querendo a mesma metodologia de trabalho em ambos.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0BFZiGIGRk3KdebDQYzVHD3Xy9a9dHk4C-89E4a4X_MVemWbIjyEXpypel8iUu1zYBqmpoKgiVG2c9GYhSbK6QaofUzA_I8vjFH4z9L9RGzMpz-vp70W8EmBaTcyMSXyTYj1PuQlCdu6o/s1600/software-livre-x-software-proprietario.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="750" height="153" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0BFZiGIGRk3KdebDQYzVHD3Xy9a9dHk4C-89E4a4X_MVemWbIjyEXpypel8iUu1zYBqmpoKgiVG2c9GYhSbK6QaofUzA_I8vjFH4z9L9RGzMpz-vp70W8EmBaTcyMSXyTYj1PuQlCdu6o/s320/software-livre-x-software-proprietario.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fonte: <a href="https://institucional.anchieta.br/software-livre-x-software-proprietario/">institucional.anchieta.br</a></td></tr>
</tbody></table>
<br />
Sempre me pergunto se um dia uma grande fabricante de suítes criativas mudasse radicalmente sua interface e sua metodologia de execução, se os usuários iriam fazer pontuações? Ah! Isto já ocorreu! Sem se quer uma justificativa para seus consumidores. Alguém pontuou? Reclamou? NÃO! Aceitaram como cordeiros! Engoliram o caldo azedo e ainda agradeceram!<br />
<br />
Agora quando a coisa acontece com Software Livre, mais conhecido por estes indivíduos como "software grátis", eles viram especialistas! Super designers de interface e projeto! Pontuam, comparam e apontam sem qualquer pudor! Sempre referenciando o software proprietário como um "norte" a ser seguido!<br />
<br />
Conversando ontem com João Bueno ele digitou a frase perfeita:<br />
<blockquote class="tr_bq">
"Se querem tudo isto, porque não pagam 200 engenheiros full time nos projetos, que aí sim estaremos 2 anos a frente desta fabricante."</blockquote>
Concordo plenamente com ele! Porque temos que ir na linha da fabricante? Software Livre já possui sua linha de ação, cada projeto tem suas prioridades. Você quer uma funcionalidade específica, desenvolva ou pague um programador pra isto! O código todo do software está lá! Faça como uma pessoa que realmente ama Software Livre, melhore ele! Compartilhe esta melhora com os demais! Fique super feliz e realizado por fazer isto! Esta é a alma da nossa filosofia!<br />
<br />
Sempre vou dizer isto, usar Software Livre e ser do Software Livre é totalmente diferente. Fazer tutoriais pensando apenas em auto promoção, copiar tutoriais de terceiros e não referenciar, usar as ferramentas Livres só pra não pagar licença de proprietários, não é ser de Software Livre! É querer uma solução gratuita e se possível igual ao software que não tem condições ou não quer comprar! Estes não são bem vindos na comunidade, sua presença ou falta dela é irrelevante para nós! Se ficarem calados até agradecemos!<br />
<br />
Realmente esta onda do aponta mas não faz está crescendo. Cada vez mais os projetos ganham consumidores mas os colaboradores estão desaparecendo. Estamos deixando de ser comunidade para sermos suportes online gratuitos. Pior, atendendo a um público que é mil vezes mais exigente com a gente, enquanto são vassalos das grandes fabricantes. LAMENTÁVEL!Man Filhohttp://www.blogger.com/profile/05337602095290364470noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4772372651276390988.post-90798387578177693662020-06-04T02:41:00.003-03:002020-06-05T12:47:11.445-03:00Sobre viver.Após tamanha realimentação positiva, desta poesia, dentro do meu círculo social, reforço que esta poesia está licenciada como <b>um código / software</b> que segue as <b>4 liberdades do Software Livre</b>, assim, sinta-se à vontade para:<br />
<ol>
<li>Executar » <b>cantar, recitar, narrar, inserir, combinar a poesia em qualquer lugar</b>;</li>
<li>Estudar » <b>questionar, refletir, indagar, debater a poesia livremente</b>;</li>
<li>Aperfeiçoar » <b>adaptar, remixar, ajustar a poesia de qualquer forma</b>;</li>
<li>Distribuir » <b>ofertar, oferecer, compartilhar a poesia em qualquer meio</b>.</li>
</ol>
<br />
Ou seja, tudo isso reflete à liberdade que você tem de executar, estudar, aperfeiçoar e distribuir a poesia <b>sem pedir permissão/autorização a mim (o autor)</b>. Assim, automaticamente todo conteúdo gerado a partir desta poesia deverá também estar sobre as mesmas liberdades, ou seja, a poesia não pode ser "apoderada por outra pessoa, ou que sejam impostos sobre ela restrições que impeçam que seja distribuída da mesma maneira que foi adquirida" (<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/GNU_General_Public_License" target="_blank">GPL</a>) e, obviamente, a autoria deve ser citada junto com essas liberdades. Ah sim, Software/Poesia Livre não quer dizer que é de graça / gratuito(a).<br />
<br class="Apple-interchange-newline" />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji1U451H_PRlQKh9uoRbMBhgypImykNjr4sYZ8DKWEChFutz3iXXm7nrAl1q0sjpHKhvVmXyDZFY_UeuEPeXyErZIuZVJwwJyWh0mVqv_K8QmHfQ-Zg95MOWYT7MfWd557W2PndUOqB5Ky/s1600/Sobre+Viver.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="960" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji1U451H_PRlQKh9uoRbMBhgypImykNjr4sYZ8DKWEChFutz3iXXm7nrAl1q0sjpHKhvVmXyDZFY_UeuEPeXyErZIuZVJwwJyWh0mVqv_K8QmHfQ-Zg95MOWYT7MfWd557W2PndUOqB5Ky/s400/Sobre+Viver.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Foto feita na Escola Politécnica da UFBA. Fonte: autoral.<br />
<div>
<br /></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<br />
--- A poesia ---<br />
<br />
<b>Sobre Viver</b><br />
<br />
Fecho os olhos pros jornais.<br />
Não mais morte ou pandemia,<br />
acordei pra mais um dia!<br />
— Produzir e ser sagaz!<br />
<br />
Tento e falho, por demais.<br />
Culpa surge em entalpia,<br />
frustração e rebeldia.<br />
Impotente, incapaz.<br />
<br />
Tantas vidas em seus finais...<br />
— Ignore, à revelia!<br />
Como uma máquina faria?<br />
— Produção! Cada vez mais!<br />
<br />
Ah, urgências tão banais...<br />
Espantalhos da alegria,<br />
Ilusões, alegorias...<br />
Existência tão fugaz!<br />
<br />
Abra os olhos pros sinais!<br />
Quantas vidas vão vazias?<br />
Desprovidas de euforias.<br />
Viver é pedir demais?<br />
<br />
-- EOF --<br />
<br />
Versão feita pelo gigante <a href="https://www.facebook.com/olipericles" target="_blank">Péricles Oliveira</a>, meu parceiro de musicalização das poesias de longas datas, que particularmente eu amei demaaaaaaais. Ele captou a alma do que tentei passar.<br />
<br />
<iframe allow="autoplay" frameborder="no" height="300" scrolling="no" src="https://w.soundcloud.com/player/?url=https%3A//api.soundcloud.com/tracks/834148573&color=%23ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false&show_teaser=true&visual=true" width="100%"></iframe><br />
<div style="color: #cccccc; font-family: "interstate" , "lucida grande" , "lucida sans unicode" , "lucida sans" , "garuda" , "verdana" , "tahoma" , sans-serif; font-size: 10px; font-weight: 100; overflow: hidden; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap; word-break: normal;">
<a href="https://soundcloud.com/man-filho" style="color: #cccccc; text-decoration: none;" target="_blank" title="Man Filho">Man Filho</a> · <a href="https://soundcloud.com/man-filho/sobre-viver" style="color: #cccccc; text-decoration: none;" target="_blank" title="Sobre Viver">Sobre Viver</a></div>
<br />
<br />
Essa outra versão foi feita pelo queridíssimo amigo do Movimento dos HackerSpaces, <a href="https://www.facebook.com/fguisso" target="_blank">Fernando Guisso</a>, que não por não conhecer esse meu lado libertário pediu-me para inserir um outro trecho, sugeri que ele fizesse um fork, foi feito... ele adicionou novas estrofes no final e musicalizou, o resultado ficou muuuuuuuuuuito show:<br />
<br />
<br />
<iframe allow="autoplay" frameborder="no" height="300" scrolling="no" src="https://w.soundcloud.com/player/?url=https%3A//api.soundcloud.com/tracks/834688900%3Fsecret_token%3Ds-vKfAcXRPSMC&color=%23ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false&show_teaser=true&visual=true" width="100%"></iframe><br />
<div style="color: #cccccc; font-family: "interstate" , "lucida grande" , "lucida sans unicode" , "lucida sans" , "garuda" , "verdana" , "tahoma" , sans-serif; font-size: 10px; font-weight: 100; overflow: hidden; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap; word-break: normal;">
<a href="https://soundcloud.com/man-filho" style="color: #cccccc; text-decoration: none;" target="_blank" title="Man Filho">Man Filho</a> · <a href="https://soundcloud.com/man-filho/sobre-viver-fork-de-fernando-guisso/s-vKfAcXRPSMC" style="color: #cccccc; text-decoration: none;" target="_blank" title="Sobre Viver - Fork De Fernando Guisso">Sobre Viver - Fork De Fernando Guisso</a></div>
<br />
<br />
---<br />
<br />
Assim, posso classificar essa poesia como Free Poetry (Poesia Livre) baseado no Free Software (Software Livre), não sei se esse conceito já existia antes e, independente disso, se não existia, passou a existir oficialmente agora ;)<br />
<br />
Uma poesia é um código e todo código deve ser livre.Man Filhohttp://www.blogger.com/profile/05337602095290364470noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4772372651276390988.post-44385988740412652102020-06-02T13:00:00.001-03:002022-04-20T15:56:56.708-03:00Ser VidaComovida pela hipnose<br />
do ninar da água do lar<br />
e sua brisa, em metamorfose<br />
corpo e calma, na alma do mar<br />
<br />
Envolvida na simbiose<br />
de estar na paz do lar<br />
Salvador nos dá a dose<br />
pro calor, pro axé, pro amar<br />
<br />
E Ser Vida em Olorum<br />
Sinto o sol fundir-se ao mar<br />
Transcendida pelo incomum<br />
O universo, em mim, está.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivPtReEtsZmn-wMlKVqH8u2pKB7bVwCOKhfMnG9aSNg1LQTV3Cpfq1RTyG_Cz9tv0LzS_5lDmm_MEaj6PfClYpfmBEwauVz3EJIWH1NmqaxfhBu2gQDuR1Gmpu7W_zGSg4xQg3O1wIxu0F/s1600/olorum.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="454" data-original-width="606" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivPtReEtsZmn-wMlKVqH8u2pKB7bVwCOKhfMnG9aSNg1LQTV3Cpfq1RTyG_Cz9tv0LzS_5lDmm_MEaj6PfClYpfmBEwauVz3EJIWH1NmqaxfhBu2gQDuR1Gmpu7W_zGSg4xQg3O1wIxu0F/s320/olorum.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href="https://www.dicio.com.br/olorum/">https://www.dicio.com.br/olorum/</a></td></tr>
</tbody></table>
<span style="color: #cccccc;">Poesia concluída em 23 de Março de 2020 às 23:45</span>Man Filhohttp://www.blogger.com/profile/05337602095290364470noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4772372651276390988.post-55629532415935439562020-05-25T15:47:00.002-03:002020-08-19T21:52:30.838-03:00Por que Bolsonaro não tem força no Nordeste?<i>Texto com intuito de apresentar duas possibilidades de contra-argumentações - que considero pouco exploradas, entre as infinitas. A primeira pretende rebater a falácia de que o nordestino vota motivado por "burrice" ou "ignorância" e segunda retrata o comportamento social do "rouba mas faz" que (ainda) persiste na perspectiva do eleitor.</i><br />
<br />
---<br />
<br />
O especialista e cientista político Alberto Carlos Almeida, em entrevista ao programa Manhattan Connection (Globo News), para falar dos seus livros, "A Cabeça do Brasileiro" (2007) e "A Cabeça do Eleitor" (2008). Ele explica que o nordeste vota em peso no PT puramente por questões econômicas.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmpnohAlPck4WXIiDvR8ZLtaQt7NJBl5kHtxnXF1zg4Y2h4O73RSruy12XhvHSNH0mPhPPjsxPjWt85uo24ezY1MKqbZH4HpbkZpgDP7A-mS7dqpP3_9Pm0zP8CMwEjwuJMZBD0xmG8VH-/s1600/eleicoes_2o_turno_Gazeta_do_Povo.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="619" data-original-width="624" height="316" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmpnohAlPck4WXIiDvR8ZLtaQt7NJBl5kHtxnXF1zg4Y2h4O73RSruy12XhvHSNH0mPhPPjsxPjWt85uo24ezY1MKqbZH4HpbkZpgDP7A-mS7dqpP3_9Pm0zP8CMwEjwuJMZBD0xmG8VH-/s320/eleicoes_2o_turno_Gazeta_do_Povo.png" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fonte: Gazeta do Povo [1].</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Além de afirmar que a mudança da cabeça do brasileiro tem muito a ver com a “escolarização da população”, ainda segundo ele: “é uma mudança geracional, na medida em que você troca gerações [7]… gerações mais velhas, menos escolarizadas, são substituídas por gerações mais jovens e mais escolarizadas e você tem essa mudança” [2].<br />
<br />
Ao ser provocado, ele complementa, a “avaliação do governo Dilma no nordeste, é maior do que em São Paulo (...) o nordeste cresce muito mais do que São Paulo, então as pessoas votaram baseado no bolso, no interesse próprio, nisso o eleitor nordestino é idêntico ao eleitor paulista” [2].<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b>A crença do “rouba mas faz”</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
O grandioso Mateus Aleluia disse que "a cultura vem do culto" [3]. Assim como a mentira, a crença, repetida muitas vezes, torna-se uma verdade cultural e, infelizmente, passa a habitar a memória recente do inconsciente coletivo [4] de um povo.<br />
<br />
Em 2017, 23% da população declarou aceitar, em algum nível, o político que “rouba mas faz” [5] [8]. Em 2002 eram 62,3% e em 2006 eram 37,3% [6]. A grosso modo, se considerarmos 23% de 210 milhões de pessoas no país, ainda temos 48.3 milhões de pessoas que aceitam e externalizam, conscientemente, o "roubar mas fazer", e por mais que este comportamento lastimável pareça estar diminuindo, 23% ainda é uma proporção considerável.<br />
<br />
Isso pode indicar o porquê mesmo com os escândalos de corrupção atribuídos à gestão petista, pessoas da região mantiveram-se fieis. Agregando-se aos benefícios econômicos, a tendência só aumenta.<br />
<br />
Claro que também devemos considerar que, além disso, pessoas também enxergaram a manipulação midiática que resultou na injustiça do impeachment de Dilma, assim como outros fatores, em teoria menos impactantes, e ainda assim válidos, como piadas e discurso preconceituosos em relação aos nordestinos proferidos pelo Bolsonaro e afins.<br />
<br />
Caso haja algum argumento que te incomodou, sinta-se à vontade para consultar as referências que estarão muito melhor explicadas do que este texto que pretende introduzir "novas" ideias e aumentar a nossa carteira de argumentações embasadas em dados e não somente em opiniões.<br />
<br />
[1] - <a href="https://especiais.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2018/resultados/mapa-eleitoral-de-presidente-por-municipios-2turno/">https://especiais.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2018/resultados/mapa-eleitoral-de-presidente-por-municipios-2turno/</a><br />
[2] - <a href="https://www.youtube.com/watch?v=FlBUcqXWDBE">https://www.youtube.com/watch?v=FlBUcqXWDBE</a><br />
[3] - <a href="https://www.youtube.com/watch?v=lq9RagVaocA">https://www.youtube.com/watch?v=lq9RagVaocA</a> (assista com fone de ouvido)<br />
[4] - <a href="https://www.pucsp.br/pos/cesima/schenberg/alunos/eduardoaugusto/Incosciente1.htm">https://www.pucsp.br/pos/cesima/schenberg/alunos/eduardoaugusto/Incosciente1.htm</a><br />
[5] - <a href="http://datafolha.folha.uol.com.br/opiniaopublica/2017/10/1923935-maioria-rejeita-rouba-mas-faz.shtml">http://datafolha.folha.uol.com.br/opiniaopublica/2017/10/1923935-maioria-rejeita-rouba-mas-faz.shtml</a><br />
[6] - <a href="https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-62762013000200004&lng=pt&tlng=pt">https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-62762013000200004&lng=pt&tlng=pt</a><br />
[7] - <a href="https://www.youtube.com/watch?v=2hwz7-MqumE">https://www.youtube.com/watch?v=2hwz7-MqumE</a><br />
[8] - <a href="https://exame.com/brasil/23-dos-brasileiros-acredita-no-rouba-mas-faz-diz-pesquisa/">https://exame.com/brasil/23-dos-brasileiros-acredita-no-rouba-mas-faz-diz-pesquisa/</a>Man Filhohttp://www.blogger.com/profile/05337602095290364470noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4772372651276390988.post-50942276694176040902020-04-18T14:32:00.001-03:002020-04-18T14:42:28.495-03:00Marios Bros e nossos esgotos internos.Foda.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnsQDFf9XhcYq8kUKklfdCZlyg_v5FqbD4SF2WjWhMPAtEZ3DJsaUPjQwxt6QrpTdeA1RM6gDOLjDK9evLpSQVDKepf1uhs4JovsGHqnFw4TuuhyTG5xFscfXAulCWzslV5tSOtg5aaXH4/s1600/mario_bros_mata_yoshi.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="898" data-original-width="960" height="373" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnsQDFf9XhcYq8kUKklfdCZlyg_v5FqbD4SF2WjWhMPAtEZ3DJsaUPjQwxt6QrpTdeA1RM6gDOLjDK9evLpSQVDKepf1uhs4JovsGHqnFw4TuuhyTG5xFscfXAulCWzslV5tSOtg5aaXH4/s400/mario_bros_mata_yoshi.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
Quando eu jogava essas fases que era preciso MATAR Yoshi pra poder "vencer" me dava um fucking peso da consciência do caralho. Eu me sentia intimamente mal. Como assim? matar um amigo? um parceiro que me carrega nas costas?<br />
<br />
De tanto procurar soluções pra não ser necessária tal ação, e depois de morrer algumas vezes, eu me rendia à necessidade de passar de fase, derrotar o último chefão e zerar o jogo.<br />
<br />
É incrível como as "metas" são incutidas inconscientemente em nosso cérebro para a naturalização da desdiferenciação, que <a href="https://www.dicionarioinformal.com.br/desdiferencia%C3%A7%C3%A3o/" target="_blank">segundo o dicionário informal</a> é: ação de regressar a uma condição primitiva. Ou seja, um câncer moderno em metástase no país.<br />
<br />
<a name='more'></a><br />
Parece que esses momentos, no jogo, era um aviso, ou melhor, um exercício pr'eu aprender a viver e replicar os comportamentos violentos e naturalizados da sociedade do oportunismo, do crescer em cima de vidas (ou de mortes), "avançar", será mesmo?<br />
<br />
E a "vida" que eu trago aqui se estende para todas as formas de vida, principalmente para as que têm nervo e, consequentemente, sentem dor.<br />
<br />
Essa é naturalização do comportamento do bicho, do primata, do assassino que habita em cada um de nós, que formou (e forma, infelizmente) culturas e delineou as cidades ao longo das guerras e desgraças sociais provocadas por nós mesmos.<br />
<br />
Mário é bem mais que um encanador ítalo-americano que tenta derrotar criaturas que saem do esgoto (<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Mario_Bros." target="_blank">Wikipedia</a>), ele é uma volta às criaturas que precisamos derrotar dos nossos esgotos internos.Man Filhohttp://www.blogger.com/profile/05337602095290364470noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4772372651276390988.post-6347455990103572722020-03-30T21:54:00.001-03:002020-06-04T15:19:02.164-03:00A morte da Política.Quando comecei a compreender o que é política percebi que o campo político é o lugar do distinto, do contraditório, da <b>divergência</b>.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyevtCU28RxDFd9OlTjymf3kLyj21EnWyBodUt1DbaFrZhsjiIG0V2SEzmm-UMVob8hBVBPYS4GwCDmADBZqIyuFHUV_jDF0O-guGeT6B1rvVoGdK4chG9YBocWr6kjLGkA6ftxmrp_gGq/s1600/bolsovomito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="1024" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyevtCU28RxDFd9OlTjymf3kLyj21EnWyBodUt1DbaFrZhsjiIG0V2SEzmm-UMVob8hBVBPYS4GwCDmADBZqIyuFHUV_jDF0O-guGeT6B1rvVoGdK4chG9YBocWr6kjLGkA6ftxmrp_gGq/s400/bolsovomito.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
A partir dessas *divergências* constroem-se relações de convivência e tolerância, assim, o mais difícil é tolerar além de determinados limites, do que nos é mais precioso, significativo, indispensável.<br />
<br />
Lembrei de todos os momentos (no campo político) em que um mal estar tomava conta da minha alma de modo que não conseguia reconhecer a causa: era o oportunismo... e a morte da política.<br />
<br />
<a name='more'></a><br />
Esta frase me transmutou. Levou-me a um estado de reflexão suprema (obrigado Victor Galdino).<br />
<br />
Lembrei de todos os momentos (no campo político) em que um mal estar tomava conta da minha alma de modo que não conseguia reconhecer a causa, era o oportunismo: e a morte da política.<br />
<br />
Quando leio diversas autoridades e instituições: STF, líderes do Senado, da Câmara, governadores, especialistas, o Ministro da Saúde, OMS, presidentes de todos os países, etc. tendo que se pronunciar porque temos um dos seres mais execráveis da terra como presidente, percebo além disto.<br />
<br />
Bolsonaro e seu filhos, além de serem assassinos de corpos - e vidas - são assassinos políticos.<br />
<br />
O que fazer no campo político, quando a própria política não existe mais? Como lidar com seres execráveis, seres da pior espécie? Como lidar quando utilizam estratégias deploráveis que implodem a fé e sacrificam a esperança?<br />
<br />
Estamos diante de uma quadrilha de terroristas que riem, gozam e estupram a democracia e a República.<br />
<br />
O vírus mais letal deste país se chama bolsonarismo.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6LIn1dT8I_5Kp-DaCHpajuQkoH8JKV6NCxwwQuwY_s67_QFPrOpVLtNGBJ7ZlC_H73fT7liIOBNEwPhC7SKBVZNF03vcBV-ZrGkJ1JIlKdS0FwKoasYk4Vj0zymvLqO8MSSeNaZRIIzy1/s1600/robo_fakenews1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="913" data-original-width="960" height="304" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6LIn1dT8I_5Kp-DaCHpajuQkoH8JKV6NCxwwQuwY_s67_QFPrOpVLtNGBJ7ZlC_H73fT7liIOBNEwPhC7SKBVZNF03vcBV-ZrGkJ1JIlKdS0FwKoasYk4Vj0zymvLqO8MSSeNaZRIIzy1/s320/robo_fakenews1.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUItjBuKirekMduZiwpPhZ3KXmCIBXbXjmQGYiKJ1L5HDdPlZyxVUq53RMlzjx7-tBmvYmIue8hKnNTqbZ5y22JyYCZsEs31cIWiuCJBNbW-mgbM3TShIDExiPF6zAWwKcO29kRRaumW0a/s1600/robo_fakenews2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1387" data-original-width="640" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUItjBuKirekMduZiwpPhZ3KXmCIBXbXjmQGYiKJ1L5HDdPlZyxVUq53RMlzjx7-tBmvYmIue8hKnNTqbZ5y22JyYCZsEs31cIWiuCJBNbW-mgbM3TShIDExiPF6zAWwKcO29kRRaumW0a/s400/robo_fakenews2.jpg" width="183" /></a></div>
<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_MOMS5Shx1v3kPZUN6rQQ0BXlg483lrUJAbkJ-NpsB7vv37kfzQZPFFVlGtbYIEDfJKaeRtl8R2zgKSZNHypAYjPfy8RJBg0weqnnHdUx-fbdBgj3IV2yJG1xMJu8JxDXx9triT5VUxWt/s1600/robo_fakenews3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1387" data-original-width="640" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_MOMS5Shx1v3kPZUN6rQQ0BXlg483lrUJAbkJ-NpsB7vv37kfzQZPFFVlGtbYIEDfJKaeRtl8R2zgKSZNHypAYjPfy8RJBg0weqnnHdUx-fbdBgj3IV2yJG1xMJu8JxDXx9triT5VUxWt/s400/robo_fakenews3.jpg" width="183" /></a></div>
<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLWk9UWxt4s9mLEDr13yhcAt4ww8WSf0UM9wraCjPatb-TTWsJWAcDYoiEaIIe_2m4uAh3eDi8uBziXD_88cUklkwLYRt7rSyS1_EmTajuu2ZA0jIhmH5T9Xjw2Lb_hyphenhyphenFpvy0C2bOQJVdE/s1600/robo_fakenews4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1387" data-original-width="640" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLWk9UWxt4s9mLEDr13yhcAt4ww8WSf0UM9wraCjPatb-TTWsJWAcDYoiEaIIe_2m4uAh3eDi8uBziXD_88cUklkwLYRt7rSyS1_EmTajuu2ZA0jIhmH5T9Xjw2Lb_hyphenhyphenFpvy0C2bOQJVdE/s400/robo_fakenews4.jpg" width="184" /></a></div>
<br />Man Filhohttp://www.blogger.com/profile/05337602095290364470noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4772372651276390988.post-69701395743039634892019-12-01T13:12:00.003-03:002019-12-01T13:13:36.233-03:00Lógica Doentia da Máfia Estalinista da UJS na UFRJCompartilho o excelente, engraçado e realista texto do Victor Galdino pois acredito ser histórico e bastante revelador:<br />
<br />
"vou contar uma pequena história para vocês verem como é a lógica doentia da máfia estalinista da ujs (e seus pets da juventude do pt).<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJUSSKwrL1MYqs7_i-04X9DqZlrTb_-kfSrjHv8DFtuffpz1qMLvDq4A_HCHZ-laB5DpB03s-QUEMSxcZKlWyoaKfRHN8HrUSEVcrCL36jrFj4WbEAz314R2DlOPZw8-MTBN5tZ4qhsSeA/s1600/ujstalinista.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="371" data-original-width="371" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJUSSKwrL1MYqs7_i-04X9DqZlrTb_-kfSrjHv8DFtuffpz1qMLvDq4A_HCHZ-laB5DpB03s-QUEMSxcZKlWyoaKfRHN8HrUSEVcrCL36jrFj4WbEAz314R2DlOPZw8-MTBN5tZ4qhsSeA/s320/ujstalinista.png" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
já tem uns sete ou oito anos (e só falo até onde vai minha memória) que a associação de pós-graduandos da ufrj funciona da seguinte maneira no que diz respeito às eleições: por uma questão formal, uma chapa é criada com todas as pessoas que aceitam fazer o trabalho voluntário e as pessoas votam nela (ou não). e quem quiser se incorporar à "direção" depois disso só precisa solicitar inclusão (que deve ser aprovada em uma assembleia). e os motivos são muito simples: é difícil achar quem queira fazer esse trabalho, então tem que montar uma "direção" basicamente implorando pra alguém levantar o braço e dizer "eu aceito". foi assim que eu eventualmente me tornei parte da "direção".<br />
<br />
<a name='more'></a><br /><br />
evidentemente, isso não é uma crítica às pessoas discentes da pós da ufrj. existem motivos bem compreensíveis para que as pessoas não queiram ser voluntárias: elas já tem que trabalhar pra cacete sem remuneração adequada e direitos trabalhistas, têm monte de prazo aleatório para cumprir, tese/dissertação para escrever etc. - você vende sua alma para um demônio chamado "produtivismo acadêmico" e uns burocratas do estado se masturbam com indicadores quantitativos de porra nenhuma e um monte de tiozão fica enchendo o saco dizendo que isso não é trabalho de verdade. e ainda tem o problema quase universal da saúde mental: quem não tava doente antes, fica durante e depois. então dá pra entender quando as pessoas simplesmente não querem acumular mais trabalho, prejudicar ainda mais a saúde, gastar mais tempo, dinheiro etc. ainda mais com algo que não dá retorno privado algum (não dá nem para ser feliz com essa merda).<br />
<br />
e, ainda assim, algumas poucas pessoas se apresentam como voluntárias - por quaisquer que sejam os motivos. além do trabalho normal da pós, essas pessoas têm que: participar de conselhos que frequentemente parecem sessões de tortura, fazer monte de atividade pelos campi da ufrj e fora, fazer reunião com centenas de pessoas por ano etc etc. e, claro, aturar estalinista da ujs. é praticamente parte do trabalho porque essa gente - ao invés de entrar na "direção" que nem TODO MUNDO faz (inclusive algumas pessoas do próprio partido deles - que não devem ser chamadas pras festinhas bregas) e colaborar, ficam criando "chapa de oposição".<br />
<br />
isso mesmo. CHAPA DE OPOSIÇÃO. "oposição ao quê???", vocês me perguntam. ninguém sabe e nem eles sabem explicar (TEM QUE VER TUDO ISSO AE TALKEY). a associação de pós-graduandos é uma associação de pós-graduandos. as pessoas que colaboram são... pós-graduandos variados. com e sem partido, militantes e não-militantes etc. não tem qualquer coisa ali que se possa identificar pra dizer "eu faço oposição a isso" - a não ser a autonomia da associação. os caras são tão contra autonomia que tinha época que a associação sequer era inteligível pra eles se não fosse nos seus próprios termos - e aí diziam que era uma gestão do psol. porque tinha gente do psol. porque tem gente do psol em tudo quanto é canto da ufrj. e esse é um bom momento pra lembrar que tinha gente DO PCDOB também. também teve gente do pcb. também teve petista que não era do pt. também teve uns anarcolokos. e também teve muita gente que não é nada de politicamente definido nem filiada a nada e só estava ali pra ajudar. aliás, quando é difícil arrumar pessoas pra fazer esse trabalho, não dá pra ter o luxo de ficar fazendo seleção de acordo com o quanto de esquerda a pessoa é ou sei lá que critério vocês achem maneiro (teve monte de gente que não se identificava como de esquerda).<br />
<br />
mas colaborar não é o forte desse pessoal. a cada dois anos (porque o partido prefere não investir nisso todo ano), eles aparecem para fazer a chapa de oposição e passar vergonha em processos eleitorais. mas, infelizmente, eles não passam apenas vergonha: sua participação é sempre uma tentativa de sabotar tudo que as pessoas passam pelo menos um ano inteiro construindo VOLUNTARIAMENTE. toda a gloriosa participação deles nunca passa de espalhar mentiras e difamar pessoas, tentativas de fraude e golpe, fazer ameaças ridículas, incitar ódio nas pessoas e todo tipo de coisa de gente autoritária e impotente (a atuação mais manjada dos caras é ficar atormentando os outros até alguém perder a cabeça e eles poderem gritar FASCISTAS NÃO PASSARÃO). não cansam de falar em "sectarismo" (como manda o manual básico do sectarismo), mas se recusam a participar de qualquer coisa que não seja eleição (tenho certeza que alguém vai descobrir que isso é uma doença um dia). e aí as coisas ficam muito claras: se não forem eles na direção, nada vale, tudo deve ser sabotado.<br />
<br />
a única coisa boa disso é que a maioria simplesmente some quando acaba a eleição - e aparece ocasionalmente com papo de congresso da anpg que é a une da pós: o lugar onde um monte de delegações fakes e eleitas irregularmente sustenta o gozo impotente do estalinismo, onde essa gente pode se vingar enquanto consome seus drinks e pães de queijo servidos por pessoas negras por dois ou três dias antes de terem de voltar pro seu fracasso cotidiano. no entanto, mesmo com uma atuação tão limitada temporalmente, é simplesmente absurdo as pessoas terem que lidar com o trabalho de pós + o trabalho voluntário na apg + o trabalho voluntário de lidar com esse monte de bots da ujs/jpt. todo o objetivo deles é sugar toda sua energia pra você desistir de fazer política de maneira autônoma e aceitar que não há alternativas para além deles (ALÔ THATCHER).<br />
<br />
essa gente só serve pra prejudicar ainda mais a saúde mental das pessoas na pós. eu perdi quase todo meu prazer na política universitária por causa disso. tive que lidar com eles me infernizando enquanto eu tinha que lidar com crises de depressão. nunca apresentaram nada de positivo ou construtivo, nunca estendem a mão para ajudar a construir algo coletivamente - só tentam privatizar de tudo quanto é jeito uma ferramenta PÚBLICA que é a associação de pós-graduandos. são parasitas - e não pessoas com divergências políticas. não dá pra divergir politicamente do oportunismo pois o oportunismo é a morte da política. eu queria saber até quando vão aceitar essa pseudopolítica altamente destrutiva (ou, para usar os termos de rancière, essas práticas POLICIAIS) nos meios da política discente em nome dessa democracia liberal que recebe de braços abertos qualquer autoritarismo antidemocrático. se não fosse o oportunismo eleitoral e essa gente ficasse o ano inteiro tentando se opor à construção política coletiva, o pouco que nós temos poderia muito bem ser quase nada. as mãos deles estão envenenadas e é preciso soltar o mais rápido possível."Man Filhohttp://www.blogger.com/profile/05337602095290364470noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4772372651276390988.post-16521024758084020212019-10-18T17:45:00.000-03:002020-06-15T15:14:20.128-03:00Vidas, cores, afetos.Luminárias no céu.<br />
Resplendor em concreto.<br />
Edifícios ao léu.<br />
Vidas, cores, afetos.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5JGpuf7tW80omkE8R8Z1iNH77wIwE37NX2AqLOGRy_-K8Yl8VkyEe84X2x-gPUevTOZa1_FeDkzvRNmbpnML_d-sj7QkMIpRnilssHYQIOn1fRhirhtolerC0pRX-QiB0FFPngz7d1qet/s1600/vidas_cores_afetos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5JGpuf7tW80omkE8R8Z1iNH77wIwE37NX2AqLOGRy_-K8Yl8VkyEe84X2x-gPUevTOZa1_FeDkzvRNmbpnML_d-sj7QkMIpRnilssHYQIOn1fRhirhtolerC0pRX-QiB0FFPngz7d1qet/s640/vidas_cores_afetos.jpg" width="640" /></a></div>
<br />Man Filhohttp://www.blogger.com/profile/05337602095290364470noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4772372651276390988.post-20054478205941008862018-05-06T15:03:00.001-03:002019-12-01T13:21:29.242-03:00O revolutivo do ser.<i>Para o entendimento profundo deste texto se faz necessário ler os textos complementares, já linkados, e, principalmente, <a href="https://www.youtube.com/watch?v=RPaWcbPsSnI" target="_blank">assistir o vídeo</a> da Viviane Mosé. Em tempos de 144 caracteres e busca pela rapidez exacerbada, este texto segue a contra-mão. É algo para se deleitar no tempo que for necessário, com calma, reflexão e paciência. Garanto que após esta imersão você sairá diferente.</i><br />
<br />
Entre as reflexões intensas que nutro constantemente sobre a <b>evolução</b> e a <b>revolução</b>, e por acreditar veementemente no <b>poder da palavra</b> como um agente ativo que também molda uma Cultura, influencia comportamentos e, por consequência, atua nas mudanças sociais e políticas; vou tentar costurar um raciocínio em prol dessa narrativa.<br />
<br />
<a name='more'></a>Como a palavra, na perspectiva de um povo, tem responsabilidades identitárias, já tive a ousadia de classificar, neste blog, o ente responsável por colecionar, catalogar e organizar as unidades lexicais de uma língua, o Dicionário, chamando-o de "<a href="http://www.desfragmente.com/2014/06/dicionario-um-belo-prepotente.html" target="_blank">prepotente</a>" e até mesmo de "<a href="http://www.desfragmente.com/2013/02/dicionario-mentiroso.html" target="_blank">mentiroso</a>".<br />
<br />
Como o Dicionário, em definição figurada, é um repositório de informações de ordem cultural, social, política e outras coisas mais, fiz um estudo <a href="http://www.desfragmente.com/2017/10/qual-diferenca-entre-ser-radical-e-ser.html" target="_blank">entre ser radical e ser extremista</a>, bebendo de uma linguagem ainda pouco explorada nas concepções humanísticas: a matemática. Pude constatar erros dos quais corroboram para uma postura inercial e, até mesmo, anti-evolutiva contida nas definições das palavras.<br />
<br />
Primeiro que ser radical é algo sempre benéfico, fato. Essa é uma das minhas teclas eternas.<br />
Extremismo ≠ Radicalismo.<br />
E isso precisa sempre ser reforçado, ponto.<br />
<br />
Entretanto, ao me deparar com o adjetivo "<b>revolucionário</b>" percebi o quão presa esta palavinha está ao conceito de <b>revolução</b>.<br />
<br />
Antes eu preciso compartilhar com vocês sobre o contato louco que tive com palavra <b>revolução</b>: uma maneira nunca antes experimentada. A disciplina do curso de Geometria Analítica da Universidade Federal da Bahia traz em sua ementa "as superfícies de revolução".<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7k1exKoSfLiR49jmDEdlq0nJ8wyYS9cq-c8lWqGd0FFisHpoEngLyaP0toa-X4x3kURXwTA8it0zyQUsCxieEDp6uJ2N2BuOx6cc_AqkxZ5TErVfyBaec56kyVPUuu5PrWHkTxp34U1ZD/s1600/superficies_de_revolucao.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="168" data-original-width="632" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7k1exKoSfLiR49jmDEdlq0nJ8wyYS9cq-c8lWqGd0FFisHpoEngLyaP0toa-X4x3kURXwTA8it0zyQUsCxieEDp6uJ2N2BuOx6cc_AqkxZ5TErVfyBaec56kyVPUuu5PrWHkTxp34U1ZD/s1600/superficies_de_revolucao.png" /></a></div>
<br />
<br />
O que são as superfícies de revolução? De acordo com a Wikipedia: "uma superfície de revolução é uma superfície no espaço euclidiano criada pela rotação de uma curva (geratriz) em torno de uma reta (o eixo)."<br />
<br />
Ou seja, essa animação explica:<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG99pGQes8Awy0IuW1wij-DCZunU_kwsptF54zoPY79CO4CgxgSBjOUt5CfSsU77x_YkjaDHExATDqvk70EpUKz9-rcVjMsXvhiRByVFj_h_7RbkHd9h75zIAmtoY_IgC_uwzTA5oRuFX9/s1600/cilindro_anim.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="139" data-original-width="130" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG99pGQes8Awy0IuW1wij-DCZunU_kwsptF54zoPY79CO4CgxgSBjOUt5CfSsU77x_YkjaDHExATDqvk70EpUKz9-rcVjMsXvhiRByVFj_h_7RbkHd9h75zIAmtoY_IgC_uwzTA5oRuFX9/s1600/cilindro_anim.gif" /></a></div>
<br />
Naquele momento ressignifiquei o teor <b>destrutivo e violento, </b>que a palavra revolução carrega, para algo <b>construtivo</b>, de dentro para fora, intrínseco do ser, tal qual um plano revolvido (remexido, revirado, rotacionado) que expande sua atuação, em agora três dimensões, gerando um cilindro.<br />
<br />
Mais uma vez a linguagem matemática me auxilia em uma nova percepção humana.<br />
<br />
Sem saber, intimamente, as minhas tentativas de adjetivar algo como revolucionário esteve em busca de rotacionar o objeto em torno dele próprio, como algo evolutivo e intrínseco do sujeito. Todavia, um termo novo surgiu espontaneamente junto a este meu anseio de definir melhor as nuances profundas do comportamento humano: o adjetivo <b>revolutivo</b>. (guardem ele)<br />
<br />
Na minha leitura, a palavra <b>revolução</b> é uma <a href="https://www.youtube.com/watch?v=RPaWcbPsSnI" target="_blank">palavra suja</a>, dentro da perspectiva da excelentíssima e magnífica filósofa contemporânea <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Viviane_Mos%C3%A9" target="_blank">Viviane Mosé</a>, e, para o bom andamento da sociedade, palavras sujas devem ser evitadas / readaptadas (ou até lavadas mesmo) para uma aplicação mais eficaz e direta, pois isso corrobora o que já falamos do cultural, social e político. Então, pensei:<br />
<br />
Se tenho algo <b>revolucionário</b>, está relativo à <b>revolução</b>.<br />
Se tenho algo <b>evolucionário</b>, está relativo à <b>evolução</b>.<br />
Mas e se eu quero um <b>meio termo</b>? Algo que <b>junte</b> essas <b>duas coisas</b>?<br />
<br />
Outro ponto é que a depender de onde for preciso encaixar a palavra "evolucionário", encaixa muito ruim. Ela existe no dicionário relacionada a <b>evolução</b>, tudo bem. Todavia, dentro do inconsciente coletivo ocidental, a evolução acaba por ser um conceito geral, abrangente, aberto, tão amplo que, às vezes, chega a ser um detergente tão insolúvel de modo a não alterar a cor, gosto ou cheiro de onde estiver sendo inserida. Ou seja: <b>de tão ampla que é, se perde dentro dos discursos</b>.<br />
<br />
Para tanto, procurei a palavra "<b>revolutivo</b>" no Michaelis e não encontrei.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimzoHZS3utZ5IqaSfsMRrzy6WnVA9o1WWTiHNJB9V9abywdlS-yeNIOeTA7fbk2lb3g8EJjYrLHa4lXjGgBfjh1YhsLqDGaMNpNplsSTcX_7-3DWTYagCestHtLiGc1_XqDN1GU79xRxsF/s1600/revolut.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="720" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimzoHZS3utZ5IqaSfsMRrzy6WnVA9o1WWTiHNJB9V9abywdlS-yeNIOeTA7fbk2lb3g8EJjYrLHa4lXjGgBfjh1YhsLqDGaMNpNplsSTcX_7-3DWTYagCestHtLiGc1_XqDN1GU79xRxsF/s320/revolut.jpg" width="180" /></a></div>
<br />
<br />
Como a Internet salva, a hipertextualidade é linda e a língua é uma construção de um povo, <b>encontrei minha palavra</b> junto a uma belíssima definição dentro do <a href="https://www.dicionarioinformal.com.br/revolutivo/" target="_blank">Dicionário inFormal</a>:<br />
<blockquote class="tr_bq">
<br />
<b>1. Revolutivo</b><br />
<b>Característica de algo que revoluciona a essencialidade, o original, a fonte evolutiva de cada ser, que muda o conceito original.</b></blockquote>
<br />
Uhuuuul, agora sim! Encontrei! Precisamos de mais palavras assim! Palavras que moldem, influenciem e atuem em cada ser, em cada indivíduo, trazendo-o para a responsabilidade do Ser melhor.<br />
<br />
Este é o espírito. É aqui que vive a propulsão interna da evolução humana. O <b>Ser revolutivo</b> é algo evolucionário e revolucionário ao mesmo tempo, na essência, no âmago, na acepção, na construção de uma nova sociedade dia a dia.<br />
<br />
Finalmente consegui integrar estes dois conceitos de modo a concatenar a evolução e tornar a revolução menos encardida pelo uso histórico e mal feito da palavra. Sejamos revolutivos, sempre com muita luz e amor. Usemos esse novo termo sem moderação, com muita revolução e evolução!Man Filhohttp://www.blogger.com/profile/05337602095290364470noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4772372651276390988.post-45990734528864861732018-02-13T17:13:00.009-03:002022-04-11T22:33:01.405-03:00Experiência com a Ayahuasca<div style="text-align: left;">
Eis que encontro a recomendação de um amigo para o preenchimento de um questionário científico sobre a ayahuasca e me deparei com a seguinte pergunta:<br /></div><div style="text-align: left;"><br /><b>Por favor, conte-nos sobre os efeitos positivos ou negativos mais importantes:</b><br /></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>Então, lá vai! No início, me vi como se estivesse em uma dimensão de purgatório / umbral. Enxergava figuras assombrosas e ameaçadoras que curiosamente não me causavam medo algum. Havia uma certeza concreta que aquela experiência inicial era parte do processo, que eu estava seguro e em algum momento sairia daquela dimensão, interpretando esotericamente.<br /><div>
<br />Psicologicamente interpreto como um descarrego energético denso do aflorar da (in)consciência e dos meus monstros, desejos, posturas e experiências mais escusas e sombrias.<br />
<br />Passada essa parte inicial, o arrebatamento espiritual tomou-me de tal modo que não conseguia mais sentir meu corpo. Eu era o Universo. Quando voltava à consciência da carne a experiência era exuberante. Todo e qualquer um dos meus desejos eram vistos a partir da construção dimensional de um caminho a ser percorrido para o êxito dos meus objetivos, em detalhes: com todas as dificuldades e percalços que poderão ser encontradas e como perpassá-las. Foi mágico.<br /></div><div> <br />
Por fim, o momento mais difícil foi desligar-me completamente da análise consciente, registradora e controlável de tudo que estava acontecendo.<br />
<br />Quando estive em estado alterado de consciência em outras experiências sempre houvera um resquício da consciência, todavia, com a ayahuasca se eu continuasse neste estado de alerta entraria na famosa e detestável "<i>badtrip</i>". Ou seja: minha tentativa de controle faria com que eu perdesse totalmente o próprio controle ao entrar em um surto.<br /></div><div> </div><div>Comecei a suar frio, sentir arritmia cardíaca, um mal estar tremendo e uma voz interior que dizia claramente: pare de controlar, se deixe levar.<br />
<br />
Meu medo e necessidade de controle tentou negociar com esta voz, de todas as formas possíveis, retardando a "<i>badtrip</i>" até o último momento, momento este que ou <b>eu me entregava por completo</b> ou <b>passaria do céu para o inferno</b>.<br />
<br />
Entreguei-me, com muita dificuldade briguei e desliguei o Estado Controlador até o último resquício de consciência que insistia em atuar, foi árduo. Quando a fé venceu a razão, perdi (ou ganhei?) completamente a noção de tempo, espaço e matéria, foi uma transição de estado instantânea da carne para o espírito.<br />
<br />
Sem sombra de dúvidas, foi uma das melhores sensações da minha vida.<br />
<br />
Para preencher o questionário, <a href="https://www.globalayahuascaproject.org/br/" target="_blank">clique aqui</a>.</div>Man Filhohttp://www.blogger.com/profile/05337602095290364470noreply@blogger.com0