Jambo Doce



Ao bailar no tango, Outono...
Faço em ti bolero lento.
Em tuas curvas: língua em mambo
faz justiça em prazer pleno.

Quanto ataque, Primavera!
Vibra em grito, por segundo,
treme em gozo, riso em tela...
Cai num súbito profundo.

Corpo em água... fez Verão!
Regozijo oscilante.
Marca a vida na estação,
reconhece um bom amante.

O abraço cura Inverno
Bagunçados cachos flores.
Jambo doce, cheiro terno...
Mais encontros, mais amores.