O doce ser na amizade.

Se reclamo desta vida, não reclamo da amizade.
Minha história, tão sofrida: o meu eu, e a tempestade...
sendo aos poucos dissolvida, pelo apoio e a bondade
dos amigos e amigas, que cediam-me sanidade.
Na loucura dividida... riso, ombro, mocidade...
Tantas lágrimas corridas, tanta dor... fragilidade.
Quando não vi a saída, fui guiado com humildade
Tanta angústia foi ouvida com amor e acuidade.
Caminho segue, revolvido. Vida vai, fica saudade.
Anos passam, oprimidos; se restauram na igualdade
do reencontro comovido: é metade com metade.
Do abraço, do sorriso, do fundir a unicidade.
Pensamento transferido? Só se dá com afinidade.
Tudo torna-se entendido, num segundo a lealdade.
Transmimento tão preciso... doce olhar à claridade.
Não se passa pelo ouvido, clama a Luz-mentalidade.
Pelo cosmos foi ungida. Preso estar, por liberdade.
Não é mesmo dessa vida, torna-se-á com infinidade.
Cada “acaso” foi provido pela luz da eternidade.
Tenho neles a família que perdi na puberdade.
Obrigado, meus amigos. Trago em mim frugalidade.
Agradeço comovido: tanto amor com integridade...
Do carinho, do preciso, da energia a irmandade.
Com vocês, há completude, gratidão e divindade.

4 comentários:

  1. Tamo junto hoje e sempre, velho.
    Teve métrica e a porra nesse, né/?!

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    1. Poooow Witu, tu acredita que nem me liguei na métrica? Juro! Simplesmente saiu... e geralmente eu escorrego em um ou outro verso, esse tá certinho?

      Um meeeeeeeega abraço mo fio!

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  2. Adorei, sou gaiata, estou eu aqui te parabenizando, assim como vc, dou muito valor a amizade. Os amigos a gente escolhe, e tem seu valor vc ter alguém que possa chamar de amigo. Sem mais, um abraço.

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    1. Que massa Suzana! Obrigado!
      E sim, vamos valorizar, cada vez mais, nossos amigos!! Um mega abraço!

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