O Facebook não é um diário? Então, o que é?

Existem pessoas que conseguem administrar uma certa quantidade de amizades distantes graças ao Facebook, compartilhando assim sua rotina pra que os entes queridos saibam. Isso reduz o trabalho de contar um a um o que passa no seu dia a dia ou seus planos e angústias. Não vejo nada demais nesse tipo de uso.



O problema é expor isso a pessoas que realmente pouco se importam, causando a "repulsa do conteúdo fútil", que é pra uns, mas NÃO pra outros... pois, se existir uma única pessoa que se importe com aquele conteúdo ele é válido e teve um propósito. Em outras palavras: não pode ser considerado fútil por unanimidade. (óbvio)

Pra isso existe a política de privacidade e criação de filtros e grupos específicos, pra que esse uso não seja mal entendido como algo egocêntrico... o problema é saber usar, pois, requer muito planejamento e policiamento do que postar e para quem.

Também existe a opção do receptor em cancelar a assinatura do "amigo", pra que não seja incomodado com nenhuma postagem que julga inútil; radicalizando assim e cortando todo e qualquer laço. Não é a opção ideal, limita a futura possibilidade de estreitar a relação, mas é uma alternativa.

O correto mesmo seria o controle de conteúdo do publicador, canalizando exatamente pra quem ele quer que apareça aquele conteúdo... de preferência dividindo grupos por "melhores amigos", "amigos", "conhecidos" e "fique longe", além de outros mais específicos como "colégio", "faculdade", "trabalho", etc.

Ainda há uma longa caminhada até o uso correto das redes sociais, é algo novo, temos que saber quem queremos perto e quem queremos longe, sem dó nem piedade. A má interpretação, descontextualização, arrogância e a tão comum inveja, pulsa mais intensamente na falsa segurança e complacência que o mundo virtual nos dá.

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